Para os apaixonados em fenômenos
celestes, esta sexta-feira (20) será cheia de eventos. Além do equinócio,
quando o Sol cruza diretamente a Linha do Equador e a noite e o dia têm
exatamente a mesma duração (12 horas), a data terá um raro eclipse total do Sol,
o único do ano, e uma superlua.
O
equinócio, que marca o início do outono no hemisfério Sul e da primavera, no
Norte, ocorrerá oficialmente às 22h45 GMT (19h45 de Brasília).
A
boa notícia para os admiradores dos astros, porém, vem acompanhada por outras
desanimadoras.
Somente
quem estiver em regiões remotas do hemisfério Norte, como Groenlândia, e do
oceano Ártico poderá ver o eclipse total do Sol. Um eclipse parcial será visto
da Europa e de áreas do norte da África e Ásia.
Já
a superlua, que poderá ser vista em diversas regiões do globo, não será tão
impactante. A data coincide com o início da lua nova, e o fenômeno é mais fácil
de ser observado quando há lua cheia. Mas no dia 29 de agosto deve ocorrer uma
superlua cheia, então aguarde.
Para
quem vive no hemisfério Norte e quiser tentar observar o Sol - ou uma pontinha
dele - sumindo por trás da Lua, o eclipse começa às 7h41 GMT (hora de
Greenwich, na Inglaterra; 4h41 em Brasília), atinge o seu pico às 9h45 GMT
(6h45 em Brasília) e termina por volta das 11h50 GMT (8h50 em Brasília). Nas
ilhas Faroé, que ficam entre a Islândia e a Noruega, o evento terá a sua maior
duração, com cobertura total do Sol pela Lua de 2 minutos e 4 segundos
Entenda
O
eclipse total ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, lançando
uma sombra lunar sobre a superfície da Terra. O evento é raro, porque ocorre
uma vez a cada três séculos para cada localização geográfica.
Já
a superlua acontece quando a Lua alcança o perigeu, ponto em que ela fica mais
próxima da Terra devido a sua órbita elíptica, e, por isso, parece muito maior.
Fonte: UOL
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