Em média, as pessoas ingerem 10% a mais de energia do que o recomendado.
Passar a noite em claro
assistindo a um seriado ou jogando videogame é comum entre os adolescentes,
principalmente nos fins de semana. Já se sabe que essa desregulação do sono
pode trazer prejuízos à saúde.
Mas as complicações podem ser ainda maiores, alertam
cientistas da Penn State University College of Medicine, nos Estados Unidos.
Isso porque, além de dormir mal, os jovens se alimentam incorretamente durante
as longas sessões de diversão.
Obesidade e desregulação hormonal são as
principais consequências da união dos maus hábitos, indica o estudo
apresentado, nesta semana, na reunião anual da Associação Americana do Coração.
“Distúrbios e privação do sono estão tornando queixas comuns. Coerente com essa questão é a epidemia de obesidade. Estudos anteriores relataram que o sono curto está associado ao excesso de peso”, diz ao Correio Fan He, principal autor do estudo e epidemiologista da universidade.
“Distúrbios e privação do sono estão tornando queixas comuns. Coerente com essa questão é a epidemia de obesidade. Estudos anteriores relataram que o sono curto está associado ao excesso de peso”, diz ao Correio Fan He, principal autor do estudo e epidemiologista da universidade.
Segundo o especialista, o funcionamento do
metabolismo humano explica a ligação entre os dois problemas. Ele é mais baixo
quando o sono não cumpre as horas necessárias para o funcionamento correto do
corpo. “Do ponto de vista comportamental, pode ser que o que as pessoas fazem
quando não dormem esteja contribuindo para esse desarranjo. Portanto,
realizamos esse estudo para investigar a associação entre o padrão de sono e a
ingestão de alimentos”, complementa Fan He.
Participaram do estudo 32 adolescentes, que tiveram a dieta e o sono analisados durante sete dias. Os jovens foram monitorados por pulseiras para a mensuração do ritmo biológico e responderem a um questionário sobre hábitos alimentares durante o ano anterior à pesquisa.
Participaram do estudo 32 adolescentes, que tiveram a dieta e o sono analisados durante sete dias. Os jovens foram monitorados por pulseiras para a mensuração do ritmo biológico e responderem a um questionário sobre hábitos alimentares durante o ano anterior à pesquisa.
Como resultado, os cientistas notaram que os
participantes que sofriam mais alterações no sono eram aqueles que mais se
alimentavam de forma errada.
Costumavam, por exemplo, fazer lanches calóricos
de madrugada. De uma forma geral, ingeriam 201 calorias a mais do que a
quantidade recomendada (2 mil calorias).
Fonte: Correio Braziliense
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