Repasse está
sendo feito com muito atraso.
EDUARDO FERREIRA
imagem da internet, meramente ilustrativa. |
Rio - Hospitais do estado estão sofrendo com a
falta da vacina BCG que deve ser dada a crianças recém-nascidas para prevenir a
tuberculose.
Em Petrópolis, na Região Serrana, o estoque da vacina está zerado
desde o início de fevereiro. No município, são aplicadas, em média, 700 vacinas
por mês. Para março, a previsão é de receber apenas 400 doses. Na cidade, a
aplicação está concentrada no Centro de Saúde, no Centro. Por conta da falta da
BCG, a recomendação é para que os bebês permaneçam em casa.
Em Cabo Frio, na Região dos Lagos, é necessário
fazer um cadastro prévio para receber a dose. “Estamos cadastrando os pacientes
e na medida que os lotes das vacinas forem chegando, essas pessoas serão
avisadas. Esse mês (fevereiro), por exemplo, não recebemos a BCG. Este é um
problema nacional”, afirmou a coordenadora de Imunização, Patrícia
Freitas.
Macaé, no Norte Fluminense, recebeu apenas 50% das doses necessárias
para a população em janeiro. Devido ao baixo estoque e para evitar o
desperdício, as imunizações, que acontecem na Casa da Vacina, só estão sendo
feitas às terças-feiras. Antes, acontecia diariamente. O município aplica uma
média de 400 doses por mês.
Outras vacinas em falta
Em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos,além da
BCG, falta a Dupla Tipo Adulto, que previne contra difteria e tétano, e a Tetra
Viral, que evita o sarampo, a caxumba, a rubéola e catapora. A vacinação está
sendo marcada para as segundas-feiras, no ambulatório do Hospital Geral.
Já na vizinha Armação dos Búzios, os postos de saúde
estão sem doses da vacina antitetânica. A Secretaria de Saúde da cidade afirma
que não recebe do estado desde janeiro porque o laboratório responsável pela
distribuição da vacina não está produzindo em nível nacional.
O Ministério da Saúde informou que enviou, no
início de fevereiro, 27,7 mil doses da vacina BCG à Secretaria Estadual do Rio.
Em nota, disse que alguns estados apresentaram estoques baixos por causa de um
ajuste no cronograma de entrega da vacina. O órgão acredita que até o final de
maio a distribuição da vacina deverá estar regularizada.
Fonte: O Dia / Estado
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