O papel
do Disque-Denúncia como instrumento de defesa da sociedade contra a violência
será o foco da segunda edição do Fórum Permanente de Segurança Pública, da
Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), realizada no dia 26
de outubro. Participarão do debate o coordenador do Disque-Denúncia no Rio,
Zeca Borges; o ex-secretário nacional de Segurança Pública e professor de
Estudos de Segurança da PM/SP, coronel José Vicente da Silva Filho; além da
jornalista Flávia Oliveira, do jornal O Globo. No fórum, presidido pelo
desembargador Alcides da Fonseca Neto, os debatedores vão colocar em pauta o
tema “A participação da sociedade civil no combate à violência urbana”. O
evento será realizado das 9h às 13h no Auditório Antônio Carlos Amorim, no 4ª andar
do Fórum Central do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
Segundo
o magistrado, de pouco adianta a população reclamar da violência, e faz-se
necessário que a sociedade participe ativamente das discussões, com exposição e
troca de ideias. “Diante de tudo que vem acontecendo em matéria de violência
pública exacerbada no Rio, fica cada vez mais clara a necessidade de
participação efetiva da sociedade nesse debate. Todos nós podemos contribuir e
o Disque-Denúncia é umas das formas de participação direta da população”,
ressalta o desembargador Alcides da Fonseca Neto.
O
debate coincide com a comemoração dos 20 anos de criação do Disque-Denúncia no
Rio de Janeiro. A mediação da mesa será feita pelo desembargador Luciano Silva
Barreto. Segundo o desembargador Alcides, uma informação pode salvar vidas.
“Alguém sempre tem uma informação que ajude a polícia numa investigação ou que
sirva para evitar a ocorrência de um crime. Ela pode até parecer
insignificante, mas na verdade poderá ser muito valiosa e servir até para
salvar muitas vidas”, destaca o magistrado.
O
raio-x do Disque-Denúncia
O
Disque-Denúncia é uma central comunitária de serviços gerenciada pelo Instituto
MOV RIO, que permite que qualquer cidadão forneça informações sobre atividades
criminosas, através do telefone 2253-1177. Desde sua criação, em 1995, o
serviço já recebeu mais de 2,1 milhões de denúncias sobre diversos tipos de
crimes, principalmente tráfico de drogas. Desse total, 500 mil denúncias foram
encaminhadas de forma imediata às autoridades.
De
janeiro a setembro de 2015, o Disque-Denúncia já acumula 82.860 denúncias. No
ano passado, o total chegou a 132.814. Em 2012, o Disque-Denúncia bateu
recorde, com 159.663 denúncias registradas. O sucesso dos números se deve a
algumas campanhas, oferecimentos de recompensas, ocupações do Complexo de
Manguinhos e operações, que movimentaram o volume de denúncias durante o ano.
A
central funciona 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados. O
anonimato é garantido.
JL/FB Assessoria de Imprensa
(Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro)
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