Categoria, que fez uma paralisação no Carnaval do ano passado, convoca assembléia.
GABRIEL
SABÓIA
Rio - Depois da greve de garis realizada
em 2014, em pleno Carnaval, profissionais de limpeza urbana ensaiam outra
paralisação por melhores condições salariais e de trabalho.
De acordo com a
Sindicato dos Empregados de Asseio e Conservação do Rio de Janeiro, a proposta
de reajuste salarial anual de 3% feita pela Comlurb, caso não seja negociada
até o dia 31, pode culminar em um novo cruzar de braços. No ano passado, a
atitude fez com que o piso da categoria subisse de R$ 803 para R$ 1.100.
O vice-presidente do Sindicato, Antonio Carlos da
Silva, informou que, desta vez, o pleito da categoria é por aumento igual ao
atual índice de inflação anual (7,7%), além de 40% de acréscimo no adicional de
insalubridade.
Um vale-alimentação de R$ 27 por dia também é requerido. A
pedida, considerada alta pelo próprio Sindicato, deve ser reduzida. “Se
pararmos, será de forma organizada, cumprindo as exigências da Lei de Greve, e
não como em 2014, quando a cidade ficou imunda”, disse Antônio Carlos.
idade ficou com montanhas de lixo acumulado na greve de 2014
Nesta
quinta-feira, uma assembleia decidirá os rumos da negociação. Ao todo, de
acordo com o sindicato, 24 mil funcionários, em diferentes cargos, podem entrar
em greve geral. De acordo com a Comlurb, a empresa encontra-se disposta a
debater e negociar valores.
Em 1º de
março de 2014, em pleno sábado de Carnaval, os garis do Rio cruzaram os braços
e iniciaram uma greve que se estendeu por mais sete dias, mesmo com os desfiles
de blocos carnavalescos. A greve não foi liderada pelo sindicato que
negocia desta vez.
O movimento começou com uma dissidência de 300 trabalhadores
que não concordaram com as negociações feitas pelo entidade em fevereiro e,
rapidamente, ganhou a adesão em massa da classe.
O pedido era por um
salário-base de R$ 1.200, além do adicional de insalubridade e outros
benefícios. As ruas, principais palcos da folia, acumularam montanhas de lixo.
O aumento foi de 9% no salário, que junto com o adicional de insalubridade
chegaria a R$ 1.224,70. O valor do auxílio alimentação diário subiu de R$ 12
para R$ 20.
Fonte: O Dia / Rio
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-03-11/garis-rejeitam-proposta-de-reajuste-de-3-e-falam-ate-em-iniciar-greve.html
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-03-11/garis-rejeitam-proposta-de-reajuste-de-3-e-falam-ate-em-iniciar-greve.html
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