Nas
academias, as aulas de jump são dominadas pelo sexo feminino. Uma das favoritas
da mulherada por permitir alto gasto calórico, a atividade física oferece o
risco de incontinência urinária se praticada em excesso. Isso porque exercícios
de alto impacto — inclusive corrida — elevam a pressão intra-abdominal e causam
fadiga aos músculos do assoalho pélvico, o que pode provocar perda de urina.
Também
chamada de períneo, essa musculatura se localizada, no corpo feminino, entre a
vagina e o ânus. Ela é responsável por sustentar os órgãos pélvicos e promover
o fechamento rápido da uretra e do reto, para garantir o autocontrole urinário
e fecal.
Segundo
a fisioterapeuta especialista em uroginecologia Cristiane Lima Pinheiro,
diretora da Clinica By Care, as mulheres têm um “limiar de continência”,
definido pela quantidade e pelo tempo que o assoalho pélvico suporta esforços e
impactos repetitivos.
—
Se esse limite é excedido, a musculatura fica fatigada e perde sua eficácia,
principalmente se não tiver sido preparada com um trabalho prévio de
fortalecimento — diz.
Artes
marciais, ginástica olímpica, fisiculturismo, vôlei e handebol também podem
causar incontinência urinária.
Fortalecimento
e contrações para prevenção
Nesses
casos, a perda de urina ocorre durante a prática do exercício, ou ao agachar,
rir, tossir e espirrar, o que caracteriza a incontinência urinária de esforço.
Para
evitar o problema, o ideal é que a mulher aprenda a fortalecer a musculatura do
períneo (veja ao lado) e contraia a região antes ou durante a atividade física,
recomenda a fisioterapeuta especializada em saúde da mulher Mônica Lopes,
diretora da clínica Salutaire.
— A contração ajuda a contrabalancear a pressão
no abdômen. Esvaziar a bexiga antes dos exercícios também é importante —
aconselha Mônica Lopes.
Fonte: G1
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