Medicamentos
serão oferecidos na rede pública a 271 mil pessoas. Principal
complicação da doença mental é o suicídio.
Do G1, em São Paulo
Ministério
da Saúde decidiu incorporar cinco medicamentos para tratar brasileiros que
sofrem de transtorno afetivo bipolar (TAB) ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A doença é
caracterizada por alterações no humor que se manifestam como episódios de
mania, hipomania e depressão.
Segundo portaria divulgada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União, os medicamentos clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona serão oferecidos a 271 mil pessoas em tratamento no país.
Segundo portaria divulgada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União, os medicamentos clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona serão oferecidos a 271 mil pessoas em tratamento no país.
A decisão
foi tomada após relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias
no SUS, responsável por realizar consulta pública sobre o tema.
De acordo
com o documento, o gasto com os remédios ainda este ano deve variar entre R$
89,3 milhões, considerando a menor dose, e R$ 176,2 milhões, considerado a
maior dose.
O
tratamento para TAB depende da apresentação da doença e consiste em monoterapia
ou terapia combinada com lítio, anticonvulsivos, antipsicóticos ou
antidepressivos. A principal complicação da doença é o suicídio.
Levantamento
feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o
Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a doença
mental está entre as dez que mais afastam os brasileiros do trabalho. Ocupa o
terceiro lugar na lista, depois da depressão e da esquizofrenia.
Fonte: g1.globo.com/bemestar
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