Por três séculos, o Brasil conheceu uma única forma de mão de obra:
negros africanos escravizados.
Fosse
nos engenhos de açúcar, nas lavouras de café ou na mineração, o serviço pesado
estava nas mãos dos cativos. A economia brasileira do período colonial e
imperial era fundamentada nessa exploração desumana.
Quase cinco milhões de escravos desembarcaram nos portos do Rio
de Janeiro, Salvador e Recife, sem contar os muitos milhares que morreram na
travessia do Atlântico. Só no século XIX a mentalidade dos homens começou a
mudar. Com o movimento
abolicionista, leis foram criadas, pouco a pouco, para acabar
com esse sistema.
Neste
14 de maio, em homenagem aos 127 anos da Lei Áurea, o Caminhos da
Reportagem traça
o longo e difícil caminho do cativeiro à abolição, a luta pela liberdade, as
formas de alforria, os principais abolicionistas.
Ainda
analisa uma Repórter Débora Brito entrevista Frei Geraldo, na Fazenda Santo
Antônio do Paiol, em Valença (RJ).
Polêmica:
é possível ou não reparar os males deixados à população negra por anos e anos
de trabalho escravo?
Os
repórteres Carlos
Molinari e Débora Brito foram
aos principais polos de
trabalho escravo no
Brasil (Vale do Paraíba, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais) e trouxeram à tona os
“Ecos
da Escravidão.”
Fonte: Caminhos da Reportagem / Ecos da Escravidão
http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/ecos-da-escravidao
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