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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Mulher velada viva conta que assustou crianças e se sentiu bem no caixão


SONHO REALIZADO! Vera Araújo, de 44 anos, passou nove horas dentro de um caixão para realizar sonho.



A dona de casa Vera Araújo, que sonhava em ser velada como defunta ainda viva, decidiu aproveitar um pouco mais a experiência nesta quinta-feira (3). 
Em entrevista ao Tribuna do Ceará, de dentro do caixão, Vera disse que “se sente muito bem” na caixa de madeira e revelou as brincadeiras com as crianças curiosas durante sua experiência. A realização do sonho da dona de casa, que mora em Camocim, no Interior do Ceará, aconteceu no Dia de Finados, com a ajuda de uma funerária, e repercutiu em todo o Brasil.
A fama nacional não inibiu Vera Araújo que, nesta quinta-feira (3), voltou à funerária e, com muito bom humor, entrou no caixão novamente. O desejo era de longa data, cerca de 14 anos. Antes, já era conhecida por acompanhar velórios, mesmo sem conhecer o defunto.
Durante toda a entrevista ao Tribuna do Ceará, Vera falou de dentro do caixão.



“Eu gosto de velório, de pegar, ajudar a levar o caixão. Sempre quis saber como era (estar dentro), há 14 anos eu tinha esse sonho. Até que falei com o dono da funerária, que queria fazer como um teatro no Dia de Finados. Ele perguntou se eu tinha coragem, e eu fui”, relembra Vera Araújo.
9 horas dentro do caixão
Ela ficou de 8h às 17h da quarta-feira (2) dentro do caixão, sem sair nem para ir ao banheiro. O velório aconteceu na Funerária Plasfran e no Cemitério Jardim Eterno, localizados no centro de Camocim, no Ceará. Vera preferiu se alimentar e tomou apenas água de coco e chá. "Eu me senti tão bem dentro do caixão", brinca.
Ela conta que estava confortável e que parecia estar na sua própria cama, dormindo por três vezes. “Eu fingia que estava morta mesmo. Tinha hora que eu falava com as pessoas, tirei foto com um monte de gente, mas, na maior parte do tempo, era como morta. Tinham crianças que chegavam perto, curiosas, e, de repente, eu abria os olhos. Elas se assustavam, mas depois começaram a rir. Até peguei na mão de algumas”, completa. 

Tribuna do Ceará






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