Na manhã de hoje (08/06),
tive a oportunidade de registrar um rápido flagrante de uma ave da espécie "biguá",
de hábitos aquáticos, praticando o seu “esporte matinal” favorito de nado e
mergulho, no intuito de alimentar-se dos poucos peixes ainda existentes nas POLUÍDAS águas do Rio Itabapoana,
divisor geográfico natural dos Estados do RJ x ES (entre as cidades de Bom
Jesus do Itabapoana-RJ, no Noroeste Fluminense e Bom Jesus do Norte-ES, no Sul
Capixaba).
ASSISTA O VÍDEO
Apesar da TOTAL DEGRADAÇÃO AMBIENTAL que o “velho
Itabapoana” vem sofrendo ao longo dos anos e o descaso por parte dos Órgãos
competentes, À FAUNA ribeirinha insiste em NÃO ABANDONÁ-LO, pois é naquele
local que esses animais passam a maior parte do tempo, retiram o seu alimento,
criam os seus filhotes, sobrevivem...
Que essa belíssima cena da 'mãe natureza' sirva de reflexão para o HOMEM MODERNO, O “MAIOR
PREDADOR” DO MEIO AMBIENTE.
(Por Luciano Egidio)
Saiba um pouco mais sobre o "BIGUÁ"
O biguá (Phalacrocorax brasilianus), também chamado corvo-marinho, pata-d'água, biguaúna, imbiuá, mergulhão e miuá, é uma ave aquática falacrocoracídea preta, de dorso cinza.
Tais aves habitam boa parte
da região que vai do México à América do Sul, medindo
cerca de 75 cm de comprimento e com coloração negra, saco gular amarelo e
tarsos negros.
Etimologia
"Biguá",
"imbiuá" e "miuá" vêm do tupi mbi gwa, "pé redondo".
"Biguaúna" veio do termo tupi para "biguá preto".
"Corvo" vem do latim corvu.
Descrição
O biguá carece da glândula
uropigial, que libera substâncias que deixam as penas impermeáveis à
água. A ausência da glândula proporciona uma vantagem ao biguá em relação aos
outros pássaros, pois, na hora da caça, suas penas se molham, se tornam mais
pesadas e retém menos ar, fazendo com que ele mergulhe mais rapidamente.
Para secar as asas, costuma manter as asas estendidas ao sol.
Wikipédia
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