Balanço do 1º quadrimestre do ano revela aumento de 72% nos
procedimentos cirúrgicos.
(imagem da internet*) |
O Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) encerrou o primeiro quadrimestre
do ano com 72% a mais de cirurgias e 22% a mais de atendimentos ambulatoriais
do que no mesmo período do ano passado. De janeiro a abril de 2015, houve 3.289
cirurgias, enquanto em igual período de 2014 haviam sido 1.908. Iniciativas
como o recadastramento de 8.251 pacientes na lista de espera por cirurgias
foram tomadas nos últimos dois anos justamente para acelerar o atendimento
cirúrgico.
É importante destacar, ainda,
que 36% das cirurgias realizadas em 2015 são de alta complexidade, percentual
que vem aumentando ao longo dos anos, já que o Into é a referência ortopédica
do Sistema Único de Saúde (SUS) e a única instituição com condições de realizar
alguns desses procedimentos. A fila de espera por cirurgias, que recebe novos
pacientes de todo o país a cada dia, foi reduzida. Em 30 de abril deste ano,
havia 16.820 na fila, enquanto em 30 de abril do ano passado eram 17.854.
“Modernizamos nosso sistema de
cadastro para melhorar a vida do usuário do SUS, proveniente de várias
localidades além do estado do Rio de Janeiro. Há procedimentos cirúrgicos de
alta complexidade e altíssimo custo que apenas o Into tem a capacidade de
realizar em larga escala na rede pública e, para estes, recebemos pacientes de
todo o país”, ressalta o diretor-geral do Into, João Matheus Guimarães.
Além da modernização do
sistema de cadastro, as consultas de revisão de todas as subespecialidades
ortopédicas e a parceria com unidades de saúde que possuem serviço de ortopedia
e realizam procedimentos de baixa e média complexidade explicam essa melhoria
do desempenho assistencial. O número de atendimentos ambulatoriais no primeiro
quadrimestre deste ano chegou a 70.304. No mesmo período do ano passado, haviam
sido 57.738.
O Into assinou um termo de
ajuste com o Ministério Público Federal no final de 2014 para reduzir a fila de
cirurgias. A meta este ano é de chegar a 10,6 mil cirurgias. Em 2014, foram
7.560. “Estamos trabalhando atualmente na redução do tempo de espera por
cirurgias, e não na extinção da fila, já que a entrada de pacientes é
constante, em torno de 8 mil novos casos por ano”, afirma o coordenador
assistencial do Into, Naasson Cavanellas.
MUTIRÕES NA REGIÃO NORTE – O Into ainda fechou parcerias com secretarias estaduais para levar a pontos longínquos do país mutirões de cirurgias. Profissionais especializados em traumatologia e ortopedia e os equipamentos cirúrgicos do Instituto são deslocados para os estados da Região Norte, especialmente, nessa ação conhecida como o Projeto Suporte, do Into.
Este ano, entre abril e maio,
houve 60 cirurgias de joelho e quadril em Rio Branco/AC, algumas das
especialidades com maior número de pacientes em espera. Em 15 de junho, começam
as cirurgias de joelho em Rondônia. Em 7 de julho, nesse mesmo estado, está
previsto o começo do mutirão de cirurgias de quadril.
A equipe do Projeto Suporte é
composta por 16 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos,
envolvidos diretamente na ação, que tem a duração de uma semana. Em 11 anos de
projeto, já foram promovidas 105 ações em 25 estados, principalmente na Região
Norte, com a realização de 4.352 consultas, 2.338 cirurgias, além de 54
jornadas científicas e intercâmbios de ortopedia com médicos locais.
Portal da Saúde SUS
* imagem da internet, de caráter meramente ilustrativo.
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