(Fonte: Wikipédia)
Denomina-se Lei Eusébio de Queirós à legislação brasileira que, no Segundo
Reinado, proibiu o tráfico interatlântico de escravos.
Foi
aprovada em 4 de setembro de 1850, principalmente
devido à pressão da Inglaterra,
materializada pela aplicação unilateral, por aquele país, do chamado "Bill Aberdeen".
Por essa razão, no Brasil, o Partido
Conservador, então no poder, passou a defender, no Poder
Legislativo, o fim do tráfico negreiro.
À frente dessa defesa esteve
o ministro Eusébio de Queirós, que insistiu na necessidade
de o país tomar por si só a decisão de colocar fim ao tráfico, preservando a
imagem de nação soberana.
A
lei não gerou efeitos imediatos na estrutura do sistema econômico brasileiro. O
tráfico ilegal desenvolveu-se intensamente no período posterior à lei e, na
verdade, houve um incremento nos índices de entrada de africanos no Brasil.
(Fonte: Wikipédia)
Quando
a situação se tornou mais grave, o tráfico interno cresceu e concentrou-se nas
então Províncias do Rio de
Janeiro e de São Paulo,
pois eram as áreas mais produtivas em termos de lavouras de café.
Não
demorou muito para que a Inglaterra pressionasse o Brasil a deter o tráfico
interno. A medida definitivamente tomada então foi a utilização da mão de obra
assalariada.
No
mesmo período, o aumento demográfico na Europa,
que então vivia a segunda fase da Revolução Industrial, e conflitos em torno
dos processos das unificações da Itália e da Alemanha,
levaram a um aumento da emigração, passando o Brasil a disputar uma parcela
desse fluxo como alternativa para a substituição da mão de obra nas lavouras.
Inicialmente
houve certos problemas, o principal dos quais o fato de os fazendeiros estarem
acostumados ao sistema escravista, que resultava em problemas para os
imigrantes, na prática submetidos a uma semiescravidão.
Em
vista disso, países como a Alemanha, determinaram a proibição da emigração para
o Brasil. Para contornar essa dificuldade, o Brasil adotou um sistema de
imigração subvencionada, passando a financiar a vinda e as despesas iniciais
dos imigrantes.
(Wikipédia)
(Fonte: http://historiografiamatogrossense.blogspot.com.br/2012_09_01_archive.html)
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