Durante a
guerra cristera do México, um militar lança o desafio-ameaça a 600 católicos
reunidos para uma missa clandestina. Quantos sobraram?
Os cristeros foram um grupo de heróis
católicos que resistiram bravamente ao governo ateu e anticlerical do México
nas primeiras décadas do século passado. Eles lutavam em defesa da fé e da
Igreja e, quando presos e sentenciados à morte, morriam bradando:
VIVA CRISTO REI!
VIVA A VIRGEM DE GUADALUPE!
As
missas, naquele contexto de perseguição brutal, eram celebradas
clandestinamente. Quando algum padre chegava ao povoado vestido “à paisana”, a
informação corria de casa em casa com toda a discrição.
Certa
vez, um povoado rural aguardava o sacerdote que viria no fim de semana. Os
catequistas, também clandestinos, já tinham preparado grupos para receber o
batismo e outros sacramentos. A celebração aconteceria num velho armazém capaz
de abrigar algumas centenas de fiéis. No domingo de manhã, o depósito estava
abarrotado com 600 pessoas.
De
repente, o inesperado: entram no local dois homens uniformizados e armados. Um
deles levanta a voz e declara:
“Aqueles que se atrevem a levar um tiro por Cristo fiquem onde
estão. O resto pode sair já! As portas vão ficar abertas só por 5 minutos”.
Imediatamente, vários integrantes do coral se levantaram e
saíram. Alguns diáconos também foram embora, seguidos pela maior parte dos
fiéis.
Em menos
dos 5 minutos, apenas 20 pessoas dentre os 600 paroquianos tinham permanecido
no recinto.
O militar que tinha falado olhou então para o sacerdote e
disse:
“Muito
bem, padre. Eu também sou cristão e já me desfiz dos hipócritas. Pode continuar
a celebração”
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A partir de relato de
Gilberto Gomes Barbosa, em “Histórias que Evangelizam”
(ALETEIA)
http://pt.aleteia.org/2015/12/11/aqueles-que-se-atrevem-a-levar-um-tiro-por-cristo-fiquem-onde-estao-o-resto-pode-sair-ja/
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