Contato

Contato

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Atraso na entrega deixa postos sem gasolina no Espírito Santo.


Há relatos de desabastecimento na Grande Vitória e nas Regiões Serrana e Norte.





Às vésperas do Ano Novo, quem precisar abastecer o carro pode encontrar dificuldades. Postos do Estado estão com as bombas secas devido a um atraso na entrega de combustível.

O navio da Petrobras que já deveria ter atracado no Porto de Tubarão só deve conseguir descarregar o produto no dia 1º de janeiro. A falha na distribuição de combustível foi confirmada pela companhia.

O desabastecimento atinge postos de quase todas as bandeiras que atuam no Estado, já que todas dependem do fornecimento feito pela estatal.

Donos de postos afirmam que a demora na entrega tem ocorrido há meses, mas intensificou nos últimos dias. Apesar de a petroleira falar que a ausência de gasolina é pontual, os empresários explicam que redução nas atividades de refino é a principal culpada pelo atraso na distribuição.

Outra hipótese para a falta de combustível é que a Petrobras desviou para o Nordeste – região que há dias está com diversos postos com bombas secas – um navio que vinha para o Espírito Santo. A informação não foi confirmada pela corporação.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejistas dos Derivados de Petróleo do Espírito Santo (Sindipostos/ES), no Espírito Santo são afetados postos localizados na Rodovia BR 101. No entanto, há relatos de consumidores com dificuldades para abastecer também em Vitória e Vila Velha, principalmente nos bairros Praia da Costa e Santa Mônica.

Em um posto da Rede Marcela na Avenida Vitória, desde as 8 horas desta quarta-feira não há mais gasolina comum. Segundo um dos funcionários, um pedido de 15 mil litros foi feito na terça-feira (29). No entanto, nesta quarta (30), só foram entregues 3 mil litros, que acabaram ainda nas primeiras horas da manhã.

Os prejuízos já começaram a aparecer. "Mais de 200 carros já passaram por aqui e foram embora sem abastecer porque não tinha gasolina comum", afirmou o funcionário.

Em um posto Shell da Avenida Beira Mar, o diesel já está em falta há três dias e a gasolina não deve demorar para acabar. O pedido de 30 mil litros do combustível não veio e o estoque não deve passar desta quarta-feira. "O diesel foi pedido dia 24 e até hoje não chegou", conta um dos frentistas.

Em ambos os casos, as distribuidoras não apresentaram justificativa aos postos para a redução na entrega. 

Em Vila Velha, no posto Moby Dick, que fica na entrada da Terceira Ponte, também não há mais gasolina desde a manhã. "Pedi 70 mil litros e recebi 5 mil", afirma o proprietário do posto, João Carlos Rodrigues. Ele reclama que as entregas têm vindo abaixo do que foi pedido há algum tempo, o que está atrapalhando até o pagamento dos custos fixos do estabelecimento, como o salário dos funcionários, conta de luz, etc.

João Carlos afirma que no último mês deixou de vender 150 mil litros de gasolina por conta de problemas com a entrega do produto.
Em nota, a Petrobras informou que ocorreram atrasos pontuais em entregas de gasolina em algumas localidades do Espírito Santo, em virtude de demora na atracação de navios de cabotagem. Já foram adotadas ações para a regularização da distribuição, como o redirecionamento de alguns pedidos de gasolina para locais com maior disponibilidade do produto.

De acordo com a assessoria de imprensa da Vale, responsável pelo Complexo de Tubarão, não há problemas para atracação dos navios no porto. 

Confira nota do Sindipostos

O Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Estado do Espírito Santo (Sindipostos-ES) informa que alguns revendedores de diversos municípios estão enfrentando problemas de abastecimento por parte das distribuidoras. Sabe-se que existem atrasos e entregas em quantidades inferiores às solicitadas pelos revendedores, o que já está provocando a falta de produto em alguns estabelecimentos.

Esses são os fatos relatados pelos empresários. Mas não há confirmação, justificativa ou posicionamento oficial por parte da Petróleo Brasileiro. Em função desta falta de informações, não é possível fazer uma avaliação do cenário. Mais uma vez, como vem ocorrendo nos últimos anos, e se agravando nos últimos meses, revendedores e população ficam numa situação de incertezas quanto ao que pode acontecer nos próximos dias.

(GazetaOnline)





>>> DIVULGAÇÃO <<<


Nenhum comentário:

Postar um comentário