Dívida com
fornecedores é de R$ 16 milhões e 22 empresas não recebem. Exames laboratoriais foram suspensos porque empresa não foi paga.
O Hospital
Federal Gafree e Guinle, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UniRio), fechou mais de 100 leitos e já não recebe novos pacientes. A crise
financeira atingiu outras unidades, como o Hospital do Fundão, por causa da
falta de repasse de verbas.
Atualmente, a
dívida com fornecedores é de R$ 16 milhões e 22 empresas estão sem receber há
seis meses. De acordo com a direção do hospital, a verba da unidade tem que ser
destinada para a compra de medicamentos ou o pagamento de funcionários.
"Eu fiz a opção de comprar medicamentos, comprar os insumos e fazer o pagamento dos funcionários bolsistas. Com isso eu mantive o hospital funcionando, só que hoje eu não tenho mais recursos nem para um e nem para outro”, afirmou o diretor do hospital, Fernando Ferry.
"Eu fiz a opção de comprar medicamentos, comprar os insumos e fazer o pagamento dos funcionários bolsistas. Com isso eu mantive o hospital funcionando, só que hoje eu não tenho mais recursos nem para um e nem para outro”, afirmou o diretor do hospital, Fernando Ferry.
No Gafree
Guinle, os exames laboratoriais foram suspensos porque a empresa que realiza o
serviço não foi paga. A equipe de limpeza também promete parar se não receber
até o dia 11. A unidade é um hospital geral, vinculado à UniRio, e é referência
nacional no tratamento de pacientes com HIV.
Além dos 106
leitos fechados por falta de material hospitalar e remédios, mais 60 podem ser
fechados nos próximos meses se a verba não chegar.
Hospital do Fundão
Hospital do Fundão
Também por causa do não repasse de verbas do Governo Federal,
o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o Hospital do Fundão,
suspendeu todas as novas internações e também as cirurgias eletivas. O diretor
da unidade explicou que os ministérios da Saúde e da Educação estão cientes da
situação da unidade, mas ainda assim o dinheiro não chegou.
Ainda de acordo com a direção, há cinco meses a unidade não recebe verbas do Governo Federal. As dívidas com fornecedores já passavam dos R$ 11 milhões.
Ainda de acordo com a direção, há cinco meses a unidade não recebe verbas do Governo Federal. As dívidas com fornecedores já passavam dos R$ 11 milhões.
(G1 / Rio de Janeiro)
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