Outros 11
municípios da região da Lombardia adotaram a mesma medida. Velocidade do transporte público está limitada a 30 km/h.
A cidade de Milão proibiu o tráfego
de automóveis desde esta segunda-feira (28) até quarta, com o objetivo de
tentar reduzir os altos níveis de poluição.
Outras cidades do país optaram por
medidas como potencializar o uso do transporte público.
A prefeitura informou que o tráfego
está proibido desde as 10h (7h, em Brasília) até as 16h (13h, em Brasília), com
exceção do serviço de táxi e dos carros compartilhados.
Além disso, os veículos do
transporte público não poderão superar os 30 km/h.
Esta medida foi aplicada também em
outros 11 municípios da região da Lombardia, cujo presidente, Roberto Maroni,
convocou para esta segunda-feira uma reunião destinada a coordenar com os
prefeitos uma ação conjunta que diminua a poluição.
Milão, uma das cidades mais industrializadas
do país, superou durante em 97 dias do ano os valores permitidos de partículas
em suspensão PM10, enquanto o máximo previsto pela legislação local é de 35
dias por ano.
Outras cidades italianas que
fecharam seu centro urbano à circulação foram Pavia, no norte, e Frosinone,
próxima à capital italiana.
Roma voltou hoje a proibir o tráfego
de carros com placas ímpares enquanto amanhã deverão permanecer estacionados os
com placas pares.
Além disso, Roma pretende reduzir a
circulação facilitando o uso do transporte público e, deste modo, o bilhete
para todo o dia custará um euro e meio - normalmente, é o valor para 100
minutos.
Esta medida foi implementada também
na setentrional Turim.
A poluição se transformou em um caso
político já que diferentes partidos políticos criticaram as Prefeituras e o
governo pelos altos níveis de poluição registrados nas últimas semanas, assim
como por estas medidas e pelos prejuízos que supõem para o deslocamento dos
cidadãos.
O secretário federal da Liga Norte,
Matteo Salvini, disse que a limitação do trânsito "não serve para
nada" porque "contribui como muito para 20% da poluição total".
O líder do Movimento Cinco Estrelas,
Beppe Grillo, culpou o governo por esta situação e por seu "política
industrial própria do século XIX" que, na sua opinião,
"envenena" os cidadãos.
(G1 Natureza)
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