Segundo a agência, foram encontrados pelos de roedor acima do limite
tolerável.
A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária proibiu a comercialização de um lote do extrato de tomate
da marca Elefante. A medida afeta o lote L011810, cuja o prazo de validade
acaba em 7 de outubro deste ano. Segundo a agência, foram encontrados pelos de
roedor acima do limite tolerável. O limite de tolerância da agência reguladora
é que produtos a base de tomate, como molhos, purê, polpa e extrato tenham, no
máximo, um fragmento de pelo de roedor a cada 100 gramas.
A decisão levou em conta um laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias e
ressalta que encontrou “matéria estranha indicativa de risco à saúde humana”
acima do limite máximo de tolerância pela legislação. A Anvisa também
determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado.
A resolução foi publicada no “Diário Oficial da União”
desta segunda-feira.
Entenda os limites
A Anvisa tem uma resolução que determina até que ponto a
presença de matérias estranhas em certos produtos é permitida. Segundo a
Anvisa, é considerado um item estranho qualquer material que não faça parte da
composição do alimento e que possa estar associado a condições inadequadas de
produção, manipulação, armazenamento ou distribuição.
De acordo com a agência reguladora, o padrão está entre os
mais rígidos do mundo. Os limites variam de acordo com o alimento. A canela,
por exemplo, é extraída da casca de uma árvore, pode eventualmente carregar
fragmentos de insetos. Por isso, a Anvisa considera aceitável que 50g canela
tenham até 100 fragmentos de insetos. A mesma quantidade da especiaria pode ter
até um fragmento de pelo de roedor para ser aprovada pela Anvisa.
As informações são do jornal Extra.
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