Ave tem sido vista frequentemente, alimentando-se em um pé de
carambola na Rua Aristides Figueiredo.
Saiba
mais...
Arara ou papagaio? Conheça a ave que parece um, mas é outro.
É uma espécie de arara apesar de ser parecer com um papagaio.
A arara maracanã verdadeira (primolius maracanã)
também conhecida como arara-pequena, ararinha e papagaio de cara branca.
Pertence a família da Psittacidade, a
mesma dos papagaios, araras e periquitos, ela é encontrada em algumas regiões
do Brasil, sendo que na Região Nordeste ela está mais ameaçada.
Diferentemente da arara-azul do
filme "Rio", a arara maracanã-verdadeira é verde, com algumas manchas
vermelhas nas costas e na barriga, azul na parte de cima da cauda e na cabeça,
e tem a cara branca e sem penas. Além disso, tem aproximadamente 40 centímetros
de comprimento. A principal diferença entre araras e papagaios está na cauda. Enquanto
nos papagaios ela é curta e mais quadrada, nas araras a cauda é longa e
pontuada.
Não se sabe ao certo qual o prato preferido da maracanã-verdadeira, mas a ararinha gosta de comer pinhão, a castanha verde do cajueiro, milho verde, feijão verde, fruto do algodão, entre outras vegetações da Caatinga como umburana, umbuzeiro e braúna.
Quando se reproduzem, as maracanãs costumam pôr três ovos. A mamãe arara é quem cuida dos ovos por quase um mês até o nascimento dos filhotes, que dependem totalmente dos pais nos primeiros meses de vida. Depois de um mês e dez dias de idade, as araras jovenzinhas estão prontas para abandonar o ninho e voar livremente.
Desde o descobrimento do Brasil, em 1500, nove espécies de aves dessa família Psittacidae foram extintas nas Américas, ou seja, já não existem mais. Atualmente, a arara maracanã-verdadeira também corre o risco de desaparecer, principalmente por causa desmatamento – que diminui as regiões onde ela pode morar e encontrar alimento – e da caça e coleta de ovos para o comércio ilegal.
Não se sabe ao certo qual o prato preferido da maracanã-verdadeira, mas a ararinha gosta de comer pinhão, a castanha verde do cajueiro, milho verde, feijão verde, fruto do algodão, entre outras vegetações da Caatinga como umburana, umbuzeiro e braúna.
Quando se reproduzem, as maracanãs costumam pôr três ovos. A mamãe arara é quem cuida dos ovos por quase um mês até o nascimento dos filhotes, que dependem totalmente dos pais nos primeiros meses de vida. Depois de um mês e dez dias de idade, as araras jovenzinhas estão prontas para abandonar o ninho e voar livremente.
Desde o descobrimento do Brasil, em 1500, nove espécies de aves dessa família Psittacidae foram extintas nas Américas, ou seja, já não existem mais. Atualmente, a arara maracanã-verdadeira também corre o risco de desaparecer, principalmente por causa desmatamento – que diminui as regiões onde ela pode morar e encontrar alimento – e da caça e coleta de ovos para o comércio ilegal.
Colorindo o céu
Hoje em dia, é difícil ver uma arara maracanã-verdadeira voando por aí, mas os
locais onde é possível encontrá-la são: a Mata Atlântica, o Cerrado e a
Caatinga, especialmente em bordas de mata e perto de rios. Além do Brasil, as
maracanãs já foram vistas no norte da Argentina e no leste do Paraguai. Mas
isso há muitos anos.
Agora, a espécie já é considerada extinta na Argentina, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, está em perigo no Paraguai e é rara no Paraná e em São Paulo. Mais recentemente, pesquisadores localizaram maracanãs-verdadeiras no Ceará, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí e Bahia.
Com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, um estudo foi feito para mostrar onde estão e como vivem as poucas maracanãs-verdadeiras que ainda restam na natureza. O pesquisador Mauro Pichorim é o responsável pelo trabalho que inclui também um plano de conservação para a espécie, pedindo ao governo que fiscalize o comércio ilegal de aves, impeça o desmatamento na Caatinga e crie áreas de conservação para preservar o espaço das aves.
Canal Natureza
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