FIOCRUZ: O bonjesuense
Otávio Rangel representou a Secretaria Municipal de Saúde e a Vigilância
Sanitária de Bom Jesus do Itabapoana no Painel Febre Amarela: Monitoramento de epizootias no Estado do Rio de Janeiro (auditório Museu da Vida).
Epizootia (do grego clássico:
epi, por sobre + zoon, animal) é o conceito utilizado em veterinária e ecologia
das populações para qualificar uma enfermidade contagiosa que ataca um número
inusitado de animais ao mesmo tempo e na mesma região e que se propaga com
rapidez.
A Fundação Oswaldo Cruz –
FIOCRUZ com sede na cidade do Rio de Janeiro, tem por objetivo '' Promover a saúde e o
desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico,
ser um agente da cidadania. Estes são os conceitos que pautam a atuação da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, a mais destacada
instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina''
Todavia, assistimos, ouvimos ou lemos a todo instante nos meios de comunicação de massa diversas notícias sobre o avanço da Febre Amarela em alguns Estados, fato esse que levou o nosso município a trabalhar incansavelmente na PREVENÇÃO dessa grave doença, vacinando a população e capacitando os profissionais da área de saúde / vigilância sanitária.
OTÁVIO RANGEL FALA AO BLOG
Em contato telefônico com Otávio Rangel, na noite de hoje (31/07) ele relatou ao Blog do Luciano Egidio (COM EXCLUSIVIDADE) que: “Durante todo o Painel sobre a Febre Amarela:
Monitoramento de epizootias no Estado do Rio de Janeiro, foi insistentemente
repetido por alguns palestrantes que estamos vivenciando um "surto" de FEBRE AMARELA
SILVESTRE e que a última ocorrência de Febre Amarela URBANA no Brasil tem por registro o ano de 1942, o Estado do Acre"
Otávio Rangel – Representou o
município de Bom Jesus do Itabapoana/RJ (Secretaria Municipal de Saúde /
Vigilância Sanitária) no Painel
sobre a Febre Amarela:
Monitoramento de epizootias no Estado do Rio de Janeiro, ocorrido hoje (31/01)
na FIOCRUZ.
BLOQUEIO
Otávio ainda nos relatou que as cidades fronteiriças do Estado do Rio de Janeiro foram orientadas a trabalhar no sistema de BLOQUEIO da Febre Amarela.
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
Vale ressaltar que, o Prefeito Roberto Tatu, o Vice-Prefeito Paulo Sérgio Cyrillo e o Secretário Municipal de Saúde Pedro Renato Teixeira Baptista, coadjuvados por uma equipe altamente técnica, não estão medindo esforços para proporcionarem ao povo bonjesuense o que existe de melhor em combate a Febre Amarela.
REUNIÃO COM O MINISTRO DA SAÚDE
O Secretário Municipal de Saúde Pedro Renato, recentemente teve uma reunião com o Ministro da Saúde Ricardo Barros, onde o ministro assumiu um compromisso com o secretário no intuito de ajudar a nossa cidade no que for preciso.
SAIBA MAIS SOBRE A FEBRE AMARELA
1º CASO REGISTRADO NO BRASIL
No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em
Pernambuco, no ano de 1685, onde permaneceu durante 10 anos. A cidade de
Salvador também foi atingida, onde causou cerca de 900 mortes durante os seis
anos em que ali esteve. A realização de grandes campanhas de prevenção
possibilitou o controle das epidemias, mantendo um período de silêncio
epidemiológico por cerca de 150 anos no País.
OS 2 CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS
A febre amarela apresenta dois ciclos epidemiológicos de acordo
com o local de ocorrência e o a espécie de vetor (mosquito transmissor): urbano e silvestre. A última ocorrência
de febre amarela urbana no Brasil, foi em 1942, no Acre. Hoje, ainda se teme a
presença da febre amarela em áreas urbanas, especialmente depois do final
da década de 70, quando o mosquito Aedes aegypti retornou ao Brasil.
O CICLO SILVESTRE
Só foi identificado em 1932 e desde então surtos localizados
acontecem nas áreas classificadas como áreas de risco: indene (estados do Acre,
Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Maranhão) e de transição (parte dos
estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul).
(1980 a 2004)
No período de 1980 a 2004, foram
confirmados 662 casos de febre amarela silvestre, com ocorrência de 339 óbitos,
representando uma taxa de letalidade de 51% no período.
PROGRAMAÇÃO / FIOCRUZ
Painel sobre a Febre Amarela: Monitoramento de epizootias no Estado do Rio de Janeiro
8h:30 -
Credenciamento e café de boas vindas
9h - Mesa de Abertura
Nísia Trindade Lima - Presidente da
Fiocruz
Márcio Garcia - Departamento de Vigilância de Doenças
Transmissíveis/SVS/MS
Alexandre Chieppe - Subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-RJ
Marco Menezes - Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da
Saúde.
9h:30 - O Cenário da Febre Amarela no Brasil
Renato Vieira Alves - Unidade
Técnica de Vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial / Coordenação Geral
de Doenças Transmissíveis / Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis/SVS/MS
10h:20 - Mesa Redonda: A Febre Amarela
Guilherme Franco Netto (VPAAPS/Fiocruz) – Moderador
Ana Bispo
(IOC/Fiocruz) - O Vírus e o diagnóstico laboratorial
Goreti Rosa Freitas (IOC/Fiocruz) - Os vetores
Alcides Pissinatti (CPRJ/ SEA) - Os macacos
Juliana Arruda de Matos (INI/Fiocruz) - A doença e a vacina
Telma Abdalla (ENSP/Fiocruz) - Coleta de primatas: manejo de risco
no campo
11h:40 - Procedimentos da vigilância de epizootias no Rio de Janeiro
Mário Sérgio Ribeiro - Superintendente de Vigilância Epidemiológica
e Ambiental - (SES/RJ)
12h:30 – Almoço
13h:30 - Monitoramento de epizootias com a participação da sociedade
Marcia Chame
(PIBSS/Fiocruz) - O Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo)
14h - Debate – Propostas para o monitoramento da
febre amarela em primatas no Rio de Janeiro
15h
– Encerramento
Local: Auditório do Museu da Vida - Fundação Oswaldo Cruz (Av. Brasil,
4.365, Manguinhos - Rio de Janeiro)
Data: 31/01/2017
Período de inscrições: 24/01/2017 19:00 a 30/01/2017 16:00
MOMENTOS PAINEL FIOCRUZ
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A
VACINA DE FEBRE AMARELA
1º Você só estará PROTEGIDO se a vacina for ministrada 10 (dez) dias antes da viagem;
2º A vacina é contraindicada para:
> Crianças menores de 09 (nove) meses de idade;
> IMUNODEPRIMIDOS (Portadores de HIV; Transplantados; Portadores de Doenças Autoimunes; Lúpus; Doença alérgicas a ovo; Glutamato de Sódio; Sorbital; Eritromicina; Canamicina e Gelatina);
> IDOSOS (60 anos ou mais) EXCETO com solicitação médica;
> MULHERES QUE ESTEJAM AMAMENTANDO CRIANÇAS ATÉ 06 (seis) MESES DE IDADE (caso ocorra da vacina ser ministrada em lactantes, o aleitamento deverá ser INTERROMPIDO por 28 dias);
> DOENTES QUE ESTEJAM APRESENTANDO FEBRE;
3º A vacina é composta de VÍRUS VIVOS ATENUADOS DA FEBRE AMARELA, portanto, pode causar reações adversas, como: Dor no local da aplicação; Febre, Dor de cabeça; Dor muscular; Doença neurológica aguda; Encefalite; Meningite; Anafilaxia; Doença viscerotrópica aguda (podendo chegar a morte);
4º Quem receber a vacina NÃO PODERÁ DOAR SANGUE até 4 semanas após a vacinação.
(FOTOS: Otávio Rangel ao Blog do Luciano Egidio)
OUTRAS FONTES:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/historico.php
http://eventos.fiocruz.br/evento/painel-febre-amarela-monitoramento-de-epizootias-no-estado-do-rio-de-janeiro
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