Os novos casos de hanseníase detectados no continente
diminuíram de 52.662 em 2004 para 33.789 em 2014, de acordo com as últimas
informações da OPAS/OMS.
Embora os casos de hanseníase nas
Américas tenham diminuído mais de 30% na última década, alguns países ainda
registram essa doença, o que mostra a necessidade de manter as medidas de
controle para sustentar os avanços. A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização
Mundial da Saúde (OPAS/OMS) tem chamado a atenção para o trabalho de detecção
proativa e diagnóstico precoce com o objetivo de zerar os casos de deficiência
relacionados à hanseníase em crianças.
Os novos casos de
hanseníase detectados no continente diminuíram de 52.662 em 2004 para 33.789 em
2014, de acordo com as últimas informações da OPAS/OMS. No entanto, nos últimos
cinco anos, foram detectados novos casos da doença em 24 países nas Américas,
sendo 94% desses no Brasil. Apesar de a hanseníase estar presente em 24 dos 35
países da região, todos, com exceção do Brasil, eliminaram a doença como
problema de saúde pública (menos de um caso por cada 10.000 habitantes).
Acesso ao
diagnóstico
A estratégia para
combater a doença tem sido a de aumentar o acesso ao diagnóstico por meio da
integração dos serviços de hanseníase para os cuidados de saúde primários e da
busca ativa de casos para garantir a detecção precoce e tratamento, sem nenhum
custo com a poliquimioterapia para garantir a cura. De acordo com a OPAS, o
Brasil está trabalhando arduamente para conseguir eliminar a hanseníase e
reduzir a carga da doença, com um programa sólido que integrou estratégias de
maneira inovadora para tratar outras doenças infecciosas negligenciadas.
A hanseníase
A hanseníase é uma
doença infecciosa crônica causada por bactérias. Afeta principalmente a pele,
os nervos periféricos, a mucosa do trato respiratório superior e os olhos. A
detecção precoce dos casos reduz consideravelmente o risco de deformidades e
incapacidade entre os pacientes. A hanseníase tem cura e o medicamento que é
capaz de tratá-la é gratuito.
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