Direito só seria mantido para a Presidência da
República, os ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas.
Um projeto apresentado
pelo deputado Pedro Cunha Lima levaria juízes e parlamentares à loucura.
Isso, se o Congresso estivesse disposto a cortar ao menos uma pequena parte de
suas incontáveis regalias, o que não é o caso da classe política nacional.
A proposta do
tucano acaba com os carros oficiais para deputados, senadores, juízes,
promotores, procuradores e ministros de tribunais superiores, de Contas e
conselhos.
O direito a
veículos de representação só seria mantido para servidores que exercessem
funções de atuação in loco, como “fiscalizar, inspecionar,
diligenciar, executar ou dirigir trabalhos, que exijam o máximo de
aproveitamento de tempo”, especifica o texto.
Entre as
excelências, de acordo com a proposta, poderiam usar possantes bancados com
dinheiro público o presidente da República, seu vice, os ex-chefes de Estado,
os presidentes de Senado, Câmara e STF, assim como ministros de Estado e
comandantes das Forças Armadas.
Os veículos hoje
utilizados, sugere o projeto, seriam leiloados e o dinheiro, revertido a
políticas públicas voltadas para segurança pública, saúde e educação. Ótimo.
Agora, imagine o
que ocorreria quando um senador ou ministro do Supremo fosse informado de que
essa brincadeira de andar para lá e para cá com carro oficial já era.
Por Gabriel
Mascarenhas
Maurício Lima - Radar On-Line
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