Foto: Medalha de Campanha da FEB
A
data estampada – 16 de julho de 1944 – é a do desembarque do primeiro escalão
da FEB na Itália
|
No começo da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o
Brasil manteve sua neutralidade, pois não apoiou nenhuma das grandes potências.
Quase no final da guerra, porém, em razão de uma série de ataques aos navios
mercantes brasileiros em nosso litoral, o Brasil reconheceu o estado de guerra
com os países do Eixo e enviou a Força Expedicionária Brasileira (FEB) à
Europa, para colaborar na causa dos países aliados. O transporte do primeiro
escalão da FEB com destino a Nápoles, Itália, ocorreu em 2 de julho de 1944.
A FEB foi incorporada ao V Exército aliado dos
Estados Unidos, entrou em combate em 15 de setembro de 1944, participando de
várias batalhas no vale do rio Pó, na Itália, que estava ocupado pelos alemães.
As mais importantes foram a Tomada de Monte Castelo, a conquista de Montese e a
Batalha de Colleccio. As tropas brasileiras perderam, durante essa campanha,
430 praças e 13 oficiais, além de oito oficiais da Força Aérea Brasileira,
(FAB).
Com o final da guerra, em 6 de junho de 1945, o
Ministério da Guerra do Brasil ordenou que as unidades da FEB se subordinassem
ao comandante da Primeira Região Militar - (1a RM) sediada na cidade do Rio de
Janeiro, o que significava a dissolução desse contingente.
Os antigos adversários ainda julgam que os
expedicionários da FEB combateram na Itália para defender interesses
americanos, sem desmerecerem, contudo, sua capacidade.
(imagem da internet*) |
A tenacidade dos
pracinhas é elogiada até hoje. Eles são chamados de "oponentes
honrados" visto que, quando renderam a Divisão Monterosa, em abril de
1945, prestaram honras militares aos soldados italianos que marcharam em
direção ao cativeiro, ao impedirem que fossem sumariamente fuzilados por
guerrilheiros.
Existem menções ao bom tratamento dispensado pelos brasileiros
aos inimigos capturados, em alguns livros publicados, na Itália, por antigos
adversários da FEB.
As cinzas dos corpos de nossos heróis mortos no
conflito, foram transladadas de Pistóia, Itália, para o Brasil e, hoje,
repousam em jazigos de mármore, colocados no subsolo do Monumento Nacional aos
Mortos da Segunda Guerra Mundial, idealizado pelo Marechal João Baptista
Mascarenhas de Moraes, comandante da FEB, e inaugurado em 24/06/1960, no Parque
do Flamengo. Constitui uma das mais belas obras do Rio de Janeiro, e que se
acha inscrita a seguinte homenagem:
(imagem da internet*) |
"Imolando-se pela Pátria, adquiriram uma glória imortal
e tiveram soberbo mausoléu, não na sepultura em que repousam, mas na lembrança
sempre viva de seus feitos. Os homens ilustres têm como túmulo a terra
inteira".
(imagem da internet*) |
Do livro:
Datas Comemorativas cívicas e históricas, publicado por Paulinas Editora.
Fonte: Paulinas 100 anos / 2015
https://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=datacomemorativa&id=167
* imagem da internet, de caráter meramente ilustrativo
* imagem da internet, de caráter meramente ilustrativo
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