No dia 10 de maio de
1954, a empresa abriu suas portas com uma produção de 2.663 barris por dia, bem
distante dos níveis atuais de mais de dois milhões diários.
(imagem da internet*) |
O
local escolhido foi o número 81 da Avenida Rio Branco, no centro da cidade do
Rio de Janeiro. Em 10 de maio de 1954, começou ali um dos mais ousados
empreendimentos econômicos e estratégicos do País. A Petrobras entrou em
funcionamento apenas com a refinaria de Mataripe, na Bahia, e uma produção de
2.663 barris de óleo por dia.
Após 61 anos, a Petrobras montou
uma estrutura de produção, pessoas e pesquisa que a levaram a produzir mais de
dois milhões de barris diários. Com investimento em tecnologia, a empresa
cumpre hoje o desafio de exploração do Pré-sal, que é uma das maiores reservas
do mundo e fica a até 300 quilômetros da costa brasileira e a 7.000 metros de
profundidade.
A criação da empresa respondeu ao
movimento “O petróleo é nosso”, a partir de 1947, e ao aumento do consumo de
combustíveis. Tudo isso estimulou a iniciativa do então presidente Getúlio
Vargas: criar uma empresa a partir do patrimônio do então Conselho Nacional do
Petróleo (CNP), que se resumia a uma refinaria (hoje chamada Landulpho Alves).
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Nos primeiros anos, a Petrobras
apostou na construção de refinarias. Era preciso diminuir a importação de
combustíveis que atingia 98% do consumo no País em 1954. Esse número caiu para
8% em 1967. Na década de 1960, foram construídas as refinarias de Duque de
Caxias (RJ), Betim (MG) e Canoas (RS). Em 1974, a empresa abriu a unidade de
Paulínia (SP).
O grande salto da empresa foi o
investimento em áreas de exploração, principalmente no mar. A primeira
descoberta veio em 1968, no campo de Guaricema (SE). O passo seguinte foi dado
com a abertura do campo de Garoupa, em 1974, no litoral norte do Rio de
Janeiro. Criou-se ali o grande complexo de produção na região costeira de
Campos e Macaé.
As áreas de exploração no mar
impulsionaram a Petrobras a níveis surpreendentes. Ao longo dos anos, ficaram
conhecidos os sucessivos recordes de perfuração em alto mar. A tecnologia
permitiu a empresa ir cada vez mais longe, em profundidades que chegam hoje a
milhares de metros, onde se encontram os valiosos e altamente produtivos
reservatórios do Pré-sal.
Fonte: Portal Brasil
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* imagem da internet, de caráter meramente ilustrativo
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