A
Organização das Nações Unidas lança, nesta quarta-feira (6), em Brasília, a
versão em português do Plano de Ação da Terceira Fase
de seu Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos.
A
publicação, que ficará disponível exclusivamente em versão eletrônica, é
dedicada a reforçar a implementação das duas primeiras fases e a promover a
formação em direitos humanos de profissionais de mídia e jornalistas.
Uma das
sugestões feitas pela ONU é a inclusão do tema direitos humanos nos currículos
das faculdades de jornalismo.
Outra
é o respeito a princípios básicos de direitos humanos, como a não incitação ao
ódio, a confidencialidade e proteção das fontes e a liberdade de informação e
de expressão.
O
Programa Mundial para a Educação em Direitos Humanos, coordenado pela UNESCO e
pelo Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), reúne
contribuições dos países membros da ONU e da sociedade civil para apresentar
orientações para a construção de programas educacionais baseados no respeito
aos direitos humanos.
O
Programa Mundial é composto por três fases, concebidas para melhor encadear e
articular esforços governamentais e não governamentais ao redor de uma cultura
de promoção e defesa dos direitos humanos.
A Primeira Fase do Programa Mundial
(2005-2009) fez recomendações, referências e sugestões voltadas aos ensinos
fundamental e médio. A Segunda Fase do Programa Mundial
(2010-2014), por sua vez, conferiu prioridade ao ensino superior e à
formação em direitos humanos para professores, servidores públicos, forças de
segurança, agentes policiais e militares. Por fim, a terceira fase, que se
inicia em 2015 e vai até 2019, tem foco nos jornalistas, blogueiros e
profissionais de mídia.
Desde
2004, o escritório da UNESCO no Brasil tem apoiado o governo brasileiro na
construção de programas de educação em direitos humanos, por meio de acordo de
cooperação com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República,
intitulado “Educação em Direitos Humanos – Construindo uma cultura de respeito
à democracia e à Justiça”.
O acordo resultou em subsídios para o Plano Nacional
de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), para o Comitê Nacional de Educação em
Direitos Humanos (CNEDH) e, mais recentemente, para as Diretrizes Curriculares
de Educação em Direitos Humanos aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE).
Criado
em 06/05/15
12h55 e atualizado em 06/05/15 13h00
Por ONU Brasil
Fonte: Agência Brasil / EBC
* imagem da internet, de caráter meramente ilustrativo
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