(Bandeira do Brasil Império)
[...] D. Pedro I partiu para a Província de São Paulo para assegurar a
lealdade dos locais à causa brasileira. Ele alcançou sua capital em 25 de
agosto e lá permaneceu até 5 de setembro. Ao retornar ao Rio de Janeiro em 7 de
setembro, ele recebeu uma carta de José Bonifácio e de sua esposa Leopoldina. O
príncipe foi informado que as Cortes tinham anulado todos os atos do gabinete
de Bonifácio e removido o restante de poder que ele ainda tinha. Pedro
voltou-se para seus companheiros, que incluiu sua Guarda de Honra e falou: "Amigos,
as Cortes Portuguesas querem escravizar-nos e perseguir-nos. A partir de hoje
as nossas relações estão quebradas. Nenhum vínculo unir-nos mais"
e continuou depois que ele arrancou a braçadeira azul e branca que simbolizava
Portugal: "Tirem suas braçadeiras, soldados. Viva independência, à liberdade
e à separação do Brasil." Ele desembainhou sua espada afirmando
que "Para
o meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a liberdade" e
gritou: "Independência ou morte". Este evento é lembrado como
"Grito do Ipiranga".
Ao chegar na cidade de São Paulo, na noite de 7 de setembro de 1822,
Pedro e seus companheiros espalharam a notícia da independência do Brasil do
domínio português. O príncipe foi recebido com grande festa popular e foi
chamado de "Rei do Brasil",
mas também de "Imperador do Brasil". Ele
retornou ao Rio de Janeiro em 14 de setembro e
nos dias seguintes os liberais espalharam panfletos (escritos por Joaquim Gonçalves Ledo), que sugeriam a ideia
de que o príncipe deve ser aclamado Imperador Constitucional.
Em 17 de setembro, o Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, José Clemente Pereira, enviada às outras
Câmaras do país a notícia que a Aclamação iria ocorrer no aniversário de Pedro,
em 12 de outubro. No dia seguinte, a nova bandeira e brasão de armas do reino independente
do Brasil foram criados.
Coroação
do Imperador D. Pedro I em 1 de dezembro de 1822.
A separação oficial de Portugal só ocorreria em
22 de setembro de 1822, em uma carta escrita por Pedro a João VI. Nela, D. Pedro ainda chama a si mesmo de "Príncipe Regente" e
seu pai é referido como o Rei do Brasil independente.
Em 12 de outubro de 1822, no Campo de Santana (mais
tarde conhecido como Campo da Aclamação) o
príncipe Pedro foi aclamado Dom Pedro I,
Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. Era ao mesmo tempo o início
do reinado de Pedro e também do Império do Brasil. No entanto, o Imperador
deixou claro que, embora ele tenha aceitado o título, se João VI retornasse ao
Brasil ele iria descer do trono em favor de seu pai.
A razão para o título imperial foi a de que o título de rei iria
simbolicamente significar uma continuação da tradição dinástica portuguesa e
talvez do temido absolutismo, enquanto o título de imperador derivava da
aclamação popular, como na Roma Antiga.
Em 1 de dezembro de 1822 (aniversário da aclamação de D. João IV, o primeiro rei da Casa de Bragança) Pedro I foi coroado e
consagrado [...]
Pátria Amada
BRASIL!
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