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domingo, 22 de novembro de 2015

Passarinho troca inverno americano por calor do DF e atrai observadores.


A ave "turista" está atraindo observadores ao Parque da Cidade.



Todos os dias um grupo de observadores de aves se reúne no Parque da Cidade para apreciar os bacuraus-norte-americanos que visitam a capital nesta época do ano. A ave de espécie migratória viaja milhares de quilômetros para fugir do frio durante o inverno americano e passar o verão no Brasil. 

Segundo Leninha Caldas, 59 anos, integrante do grupo Observadores de Aves do Planalto Central (Observaves), há pelo menos três anos os pássaros aparecem em Brasília pousando nas mesmas árvores, fazem do parque sua casa temporária e viram atração não só para o grupo, mas também para os frequentadores do local. Eles chegam entre outubro e novembro e vão embora em fevereiro ou março.

O bacurau-norte-americano, como as outras aves da mesma espécie, possuem boca e olhos grandes e coloração parda que chamam a atenção de todos os que passam diariamente pelo estacionamento 10 do Parque da Cidade. 

Os admiradores e fotógrafos se movimentam no espaço para avistar o que procuram. Ao acharem as aves, apontam a lente da câmera em direção aos galhos e tentam registrar todos os momentos. “Em 2012, nós havíamos localizado apenas dois bacuraus aqui neste local. Agora, eles se multiplicaram. Vieram em bando. Este ano, já contamos ao menos oito. Como têm hábitos noturnos e crepusculares, eles descansam durante o dia e viram atração para os usuários do parque e para os observadores que têm a oportunidade de fazer ótimos cliques”, afirma.

Também observador de espécies, Tancredo Maia Filho, 68, explicou que existem três grandes eixos migratórios para as aves norte-americanas que costumam vir para a América do Sul no verão, principalmente para o cerrado brasileiro. “Elas podem vir pelo Pantanal com destino final no Sul do país. Percorrer um outro caminho que passa pela região amazônica e região central, ou vir pela terceira opção, que é a costa brasileira”, diz. “Aqui, eles já ganharam apelidos. Chamamos de gringos”, conta Tancredo.

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(CORREIO BRAZILIENSE)


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