"Estima-se que cerca de 400 milhões são
contagiados a cada ano em mais de 128 países ao redor do mundo".
As
autoridades do setor da saúde do México autorizaram nesta quarta-feira a
primeira vacina contra a dengue no mundo, após credenciar sua qualidade,
segurança e eficácia em um protocolo global com a participação de mais de 40
mil pacientes.
A Secretaria de Saúde informou em comunicado que a vacina foi aprovada após um processo de análise de mais de dois anos que contemplou uma troca de informação com os principais especialistas em nível nacional e internacional.
A Secretaria de Saúde informou em comunicado que a vacina foi aprovada após um processo de análise de mais de dois anos que contemplou uma troca de informação com os principais especialistas em nível nacional e internacional.
Desenvolvida
pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e aprovada por parte da Comissão
Federal para a Proteção contra Riscos de Saúde (Cofepris) coloca o México
"na vanguarda regulatória", a vacina é indicada para pessoas de 9 e
45 anos que vivem em regiões onde a dengue é endêmica.
A nova vacina funciona para os quatro sorotipos do vírus causador da doença, "tem uma eficácia média de 60,5% para a prevenção da dengue e de 93,2% para a prevenção da dengue grave".
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população mundial corre risco de contrair dengue, o equivalente a 3,9 bilhões de pessoas.
"Estima-se que cerca de 400 milhões são contagiados a cada ano em mais de 128 países ao redor do mundo". No México, no ano passado foram registrados 32,1 mil casos, dos quais 23.432 correspondem a dengue não grave e 8.668 a dengue grave", detalhou a Secretaria de Saúde mexicana.
O custo social associado à dengue, segundo o órgão, superou os 3,2 bilhões de pesos mexicanos (R$ 707,5 milhões) em 2014, o que equivale a 2,5% do orçamento de todo o setor da saúde no México para 2016.
A vacina pode prevenir mais de oito mil internações no México, 104 mortes anuais e gerar uma economia de 1,1 bilhão de pesos (R$ 243,2 milhões) aos cofres públicos por ano pela redução de custos associados ao atendimento médico, segundo cálculos da Secretaria de Saúde.
A Cofepris pediu ao laboratório francês um plano de gerenciamento de riscos elaborado especialmente para o México, que inclua um registro eletrônico da população vacinada e reporte reações adversas "por intermédio de centros médicos em localizações onde a vacina seja aplicada frequentemente".
O diretor-executivo do Sanofi Pasteur, Olivier Brandicourt, comemorou a primeira autorização da vacina, que classificou como um "marco histórico" para a empresa, para a saúde pública "e ainda mais importante para a metade da população mundial que vive em risco de dengue".
A aprovação chega após um amplo programa de desenvolvimento clínico, que contou com a participação de mais de 40 mil pessoas de 15 países, entre eles vários da América Latina.
México e Filipinas são os dois únicos países que participaram dos três períodos do processo de testes clínicos de uma década iniciado em 2004.
A companhia anunciou em comunicado que a produção da vacina contra a dengue já começou na França, por isso as primeiras doses estão disponíveis.
De acordo com o laboratório, o processo de revisão regulatória para a vacina contra a dengue continua em outros países endêmicos e ressaltou seu compromisso de lançar a vacina primeiro nas nações onde a dengue é uma prioridade de saúde pública maior.
O vírus da dengue é transmitido pelo mosquito "Aedes aegypti" e os sintomas da doença incluem febre alta, enxaquecas, dor muscular e nas articulações, vômito, dor nos olhos e uma característica brotoeja. Das pessoas infectadas anualmente, dois milhões, principalmente crianças, desenvolvem a variedade hemorrágica, que pode ser fatal.
A nova vacina funciona para os quatro sorotipos do vírus causador da doença, "tem uma eficácia média de 60,5% para a prevenção da dengue e de 93,2% para a prevenção da dengue grave".
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população mundial corre risco de contrair dengue, o equivalente a 3,9 bilhões de pessoas.
"Estima-se que cerca de 400 milhões são contagiados a cada ano em mais de 128 países ao redor do mundo". No México, no ano passado foram registrados 32,1 mil casos, dos quais 23.432 correspondem a dengue não grave e 8.668 a dengue grave", detalhou a Secretaria de Saúde mexicana.
O custo social associado à dengue, segundo o órgão, superou os 3,2 bilhões de pesos mexicanos (R$ 707,5 milhões) em 2014, o que equivale a 2,5% do orçamento de todo o setor da saúde no México para 2016.
A vacina pode prevenir mais de oito mil internações no México, 104 mortes anuais e gerar uma economia de 1,1 bilhão de pesos (R$ 243,2 milhões) aos cofres públicos por ano pela redução de custos associados ao atendimento médico, segundo cálculos da Secretaria de Saúde.
A Cofepris pediu ao laboratório francês um plano de gerenciamento de riscos elaborado especialmente para o México, que inclua um registro eletrônico da população vacinada e reporte reações adversas "por intermédio de centros médicos em localizações onde a vacina seja aplicada frequentemente".
O diretor-executivo do Sanofi Pasteur, Olivier Brandicourt, comemorou a primeira autorização da vacina, que classificou como um "marco histórico" para a empresa, para a saúde pública "e ainda mais importante para a metade da população mundial que vive em risco de dengue".
A aprovação chega após um amplo programa de desenvolvimento clínico, que contou com a participação de mais de 40 mil pessoas de 15 países, entre eles vários da América Latina.
México e Filipinas são os dois únicos países que participaram dos três períodos do processo de testes clínicos de uma década iniciado em 2004.
A companhia anunciou em comunicado que a produção da vacina contra a dengue já começou na França, por isso as primeiras doses estão disponíveis.
De acordo com o laboratório, o processo de revisão regulatória para a vacina contra a dengue continua em outros países endêmicos e ressaltou seu compromisso de lançar a vacina primeiro nas nações onde a dengue é uma prioridade de saúde pública maior.
O vírus da dengue é transmitido pelo mosquito "Aedes aegypti" e os sintomas da doença incluem febre alta, enxaquecas, dor muscular e nas articulações, vômito, dor nos olhos e uma característica brotoeja. Das pessoas infectadas anualmente, dois milhões, principalmente crianças, desenvolvem a variedade hemorrágica, que pode ser fatal.
(Jovem Pan)
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