Jogo exige dos
usuários que cumpram tarefas para prevenir a proliferação do mosquito
transmissor do Zika vírus.
O combate ao mosquito transmissor da
dengue, zika e chikungunya ganhou mais uma ferramenta com o lançamento do
aplicativo Desafio Aedes pelo Ministério da Educação. Trata-se de um jogo que
exige dos usuários o cumprimento de tarefas que previnem a proliferação do
mosquito.
Os estudantes vencedores do concurso Pesquisar e Conhecer: Para
combater o Aedes aegypti, também
promovido pelo MEC, testaram e aprovaram o aplicativo.
Desenvolvido
pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do MEC, o aplicativo estará
disponível nas plataformas IOS e Android já no final de novembro.
O
jogo desafia os participantes a destruir virtualmente os focos do mosquito,
seguindo critérios já conhecidos, como a eliminação de água parada e a limpeza
de locais com entulhos e lixo.
Jogo colaborativo
A secretária
de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de
Siqueira, explica que a intenção do jogo “é seguir com o trabalho coletivo, de
forma lúdica, mobilizando a rede de ensino para as práticas que colaboram para
o controle do inseto em diferentes regiões do País”.
“Os estudantes
gostaram muito porque é uma forma lúdica de interagir. A tecnologia cria um
processo colaborativo entre eles, porque o trabalho é coletivo”, explica Ivana.
Para as
estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTPR), Fernanda
Nunes, Juliana Freitas e Vassula Paiva, a ferramenta vai ser muito útil. Há
três anos as jovens realizam um projeto de combate aos insetos, espalhando pelo
campus universitário, em pontos estratégicos, armadilhas para coleta dos ovos.
Pela contagem,
são identificados o período do ano com maior incidência da doença. “Esse
aplicativo vai ser uma ferramenta a mais para levarmos adiante nosso projeto”,
afirma Juliana, 18 anos.
Eduardo Leite,
13 anos, foi outro estudante que aprovou a utilização do aplicativo na hora de
aprender. Aluno da Escola Primeiro Passo, em Rio Branco, o menino garante que,
com tecnologia, os jovens vão querer aprender mais.
“Muita gente vê o uso da
tecnologia para ensinar como uma coisa ruim, por exemplo, minha mãe não gosta
muito que eu use o celular”, comenta. Segundo ele, "as crianças não gostam
de decorar, elas gostam de aprender jogando”, garante Eduardo.
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