Maverick 74 será sorteado em rifa. Dinheiro vai para o setor de transplante de medula óssea do hospital onde o idoso fazia tratamento contra câncer.
No interior de São Paulo, pouco
antes de morrer, um homem que lutava contra o câncer fez um último pedido. Um
gesto de solidariedade para ajudar outros pacientes.
Mostrando as fotos do marido e do
carro, Dona Dalcisa Venturini conta como recebeu o último pedido do companheiro.
“Quando ele disse para mim que ia doar para o hospital, eu fiquei muito feliz, porque esse carro não ia ficar na mão de uma pessoa que iria ter o zelo e o carinho que ele tinha pelo carro’”, relata a advogada.
Seu José da Silva Nascimento morreu aos 74 anos por causa de um câncer no sangue. Durante mais de dez anos, ele fez tratamento no Hospital de Base de São José do Rio Preto.
O carro é de 1974, mas só dois anos depois o seu José conseguiu comprar o tão
sonhado objeto de desejo. De lá para cá, o Maverick passou por modificações,
melhorias e se tornou o companheiro inseparável do policial aposentado.
Ter uma relíquia dessas faz parte
dos sonhos de qualquer colecionador de carros antigos. O motor é canadense, são
oito válvulas, 31 cavalos.
O carrão será sorteado em uma rifa e
o dinheiro arrecadado vai para o setor de transplante de medula óssea do
hospital.
“Provavelmente, nós vamos implementar nos quartos que precisam ter uma
característica diferente, que são filtros EPA, de extremo rigor, para que estes
pacientes que fazem transplante, não venham a ter infecção”, explica o diretor
executivo do Hospital de Base, Horácio Ramalho.
São dez mil números vendidos a R$ 15 cada.
“Muito nobre. Não tem outro tipo de
palavra que não seja uma nobreza dele. Uma gratidão”, diz o advogado Benedito
José Guizo.
(G1 - BOM DIA BRASIL)
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