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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Caminhada da Adoção movimenta orla de Copacabana.



“Chegou a turma da adoção, com amor no coração”. O lema cantado pelos participantes da 7ª Caminhada da Adoção, realizada neste domingo, 22, na orla de Copacabana, definiu o significado do trabalho realizado por instituições na busca de encontrar famílias para crianças internadas em abrigos.
Participaram da caminhada a desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai) e a juíza Raquel Chrispino, da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e Juventude, além de outros magistrados, servidores do TJRJ, advogados, representantes de grupos de apoio à adoção, pais e crianças.


Como parte integrante dessa rede de ação, mobilização e solidariedade, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) lança, no 25 de maio, data em que se comemora o Dia Nacional de Adoção, o programa “Adoção em Pauta”. A iniciativa estabelece que, uma vez por ano, sempre no mês de maio, haverá um esforço concentrado de juízes e servidores do Tribunal para garantir uma família para crianças e adolescentes à espera de adoção.

A juíza Raquel Chrispino afirmou que o “Adoção em Pauta” vai mostrar à sociedade o trabalho do Judiciário nos processos de adoção. “Todo mês de maio o TJRJ realizará debates e seminários com apresentação à sociedade de dados estatísticos do trabalho realizado pelo judiciário em processos de adoção.  Além disso, colocará o tema adoção na pauta de magistrados, com o objetivo de atender à meta do Conselho Nacional de Justiça que estabelece o prazo de um ano para a conclusão dos processos de adoção”.

A desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira destacou a importância do trabalho da Comissão Judiciária de Adoção Internacional por apresentar mais uma oportunidade de crianças serem adotadas. “É um esforço conjunto de magistrados, advogados, defensores e membros do Ministério Público para dar mais uma chance de adoção. Aquela criança que não teve oportunidade de ser adotada no âmbito nacional tem a possibilidade de encontrar uma família no exterior”, disse a desembargadora.

Casados há cinco anos Flávia e Walcyr Borges sempre tiveram o sonho de serem pais. E foi na adoção da filha de 7 anos que eles viram o desejo se concretizar. “Eu queria ser mãe e ela queria ser filha. Nos encontramos o hoje somos uma família. Ficamos só três meses na fila porque nosso perfil de até 7 anos e de qualquer etnia facilitou. Passamos pelo processo de habilitação, que durou um ano e meio, e agora estamos na fase de concretização da adoção”, disse a mamãe Flávia orgulhosa de participar da caminhada em Copacabana.

 AF/FB
Notícia publicada pela Assessoria de Imprensa em 22/05/2016 18:12








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