“Chegou a turma da adoção, com amor no coração”. O lema cantado pelos
participantes da 7ª Caminhada da Adoção, realizada neste domingo, 22, na orla
de Copacabana, definiu o significado do trabalho realizado por instituições na
busca de encontrar famílias para crianças internadas em abrigos.
Participaram da caminhada a desembargadora Ana Maria Pereira de
Oliveira, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai) e a
juíza Raquel Chrispino, da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da
Infância e Juventude, além de outros magistrados, servidores do TJRJ,
advogados, representantes de grupos de apoio à adoção, pais e crianças.
Como parte integrante dessa rede de
ação, mobilização e solidariedade, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de
Janeiro (TJRJ) lança, no 25 de maio, data em que se comemora o Dia Nacional de
Adoção, o programa “Adoção em Pauta”. A iniciativa estabelece que, uma vez por
ano, sempre no mês de maio, haverá um esforço concentrado de juízes e
servidores do Tribunal para garantir uma família para crianças e adolescentes à
espera de adoção.
A juíza Raquel Chrispino afirmou que
o “Adoção em Pauta” vai mostrar à sociedade o trabalho do Judiciário nos
processos de adoção. “Todo mês de maio o TJRJ realizará debates e seminários
com apresentação à sociedade de dados estatísticos do trabalho realizado pelo
judiciário em processos de adoção. Além disso, colocará o tema adoção na
pauta de magistrados, com o objetivo de atender à meta do Conselho Nacional de
Justiça que estabelece o prazo de um ano para a conclusão dos processos de
adoção”.
A desembargadora Ana Maria Pereira de
Oliveira destacou a importância do trabalho da Comissão Judiciária de Adoção
Internacional por apresentar mais uma oportunidade de crianças serem adotadas.
“É um esforço conjunto de magistrados, advogados, defensores e membros do
Ministério Público para dar mais uma chance de adoção. Aquela criança que não
teve oportunidade de ser adotada no âmbito nacional tem a possibilidade de
encontrar uma família no exterior”, disse a desembargadora.
Casados há cinco anos Flávia e Walcyr
Borges sempre tiveram o sonho de serem pais. E foi na adoção da filha de 7 anos
que eles viram o desejo se concretizar. “Eu queria ser mãe e ela queria ser
filha. Nos encontramos o hoje somos uma família. Ficamos só três meses na fila
porque nosso perfil de até 7 anos e de qualquer etnia facilitou. Passamos pelo
processo de habilitação, que durou um ano e meio, e agora estamos na fase de
concretização da adoção”, disse a mamãe Flávia orgulhosa de participar da
caminhada em Copacabana.
AF/FB
Notícia publicada pela Assessoria de
Imprensa em 22/05/2016 18:12
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