Nesta terça-feira, 24/1, a Secretaria
de Estado de Saúde deu início à entrega de doses de vacina de febre amarela às
prefeituras de todo o estado: no total, serão disponibilizadas 350 mil doses,
sendo 250 mil a serem usadas em ação de bloqueio e o restante, no
reabastecimento dos estoques das prefeituras.
A vacinação será intensificada nos municípios das regiões Noroeste, Norte, Serrana e Centro Sul do RJ e é uma medida preventiva da SES, que visa criar uma região de bloqueio contra o vírus nas divisas com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., não há recomendação para a vacinação irrestrita da população em geral, uma vez que não há registros da circulação do vírus no território do estado.
- O principal critério para definição da ação de bloqueio é a proximidade com as áreas de surto em Minas Gerais: estamos recomendando a intensificação da imunização da população que vive na divisa dos estados de MG e Espírito Santo. Alguns receberão a orientação para vacinação da população em geral, obedecendo as indicações do Ministério da Saúde, outras terão regiões específicas para a campanha. Esta é uma medida preventiva que estamos adotando, atuando em apoio total às prefeituras – detalha o secretário. No total, 350 mil doses serão entregues aos municípios do estado até o fim da campanha – 250 mil doses serão usadas na ação de bloqueio e o restante, no reabastecimento dos estoques das prefeituras.
Com base na avaliação do cenário epidemiológico, a subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES elencou os seguintes municípios para vacinação: Cantagalo, Carmo, Comendador Levy Gasparian, Bom Jesus do Itabapoana, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua e Varre-Sai.
A vacinação será intensificada nos municípios das regiões Noroeste, Norte, Serrana e Centro Sul do RJ e é uma medida preventiva da SES, que visa criar uma região de bloqueio contra o vírus nas divisas com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., não há recomendação para a vacinação irrestrita da população em geral, uma vez que não há registros da circulação do vírus no território do estado.
- O principal critério para definição da ação de bloqueio é a proximidade com as áreas de surto em Minas Gerais: estamos recomendando a intensificação da imunização da população que vive na divisa dos estados de MG e Espírito Santo. Alguns receberão a orientação para vacinação da população em geral, obedecendo as indicações do Ministério da Saúde, outras terão regiões específicas para a campanha. Esta é uma medida preventiva que estamos adotando, atuando em apoio total às prefeituras – detalha o secretário. No total, 350 mil doses serão entregues aos municípios do estado até o fim da campanha – 250 mil doses serão usadas na ação de bloqueio e o restante, no reabastecimento dos estoques das prefeituras.
Com base na avaliação do cenário epidemiológico, a subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES elencou os seguintes municípios para vacinação: Cantagalo, Carmo, Comendador Levy Gasparian, Bom Jesus do Itabapoana, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua e Varre-Sai.
Além
destes, os municípios de Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana,
Itaperuna, Sapucaia, Três Rios e Paraíba do Sul terão localidades específicas
para a imunização, não sendo recomendada a vacinação de toda a população.
- O objetivo é criar um bloqueio contra o vírus nas regiões mais vulneráveis sob o ponto de vista geográfico, diante da proximidade das áreas onde há surtos em Minas Gerais. O público alvo serão os habitantes com idades a partir de 9 meses até 60 anos, residentes nos municípios e localidades definidas pela secretaria para a ação. É essencial que os postos de saúde observem as contraindicações específicas para esta vacinação de bloqueio – explica Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde da SES.
Os 16 municípios que terão a ação de bloqueio estão recebendo notas técnicas com as orientações do Estado, além de estarem sendo convocados para uma reunião nesta quinta-feira, 26/1, em Miracema, para a discussão da estratégia de imunização.
A secretaria recomenda que os municípios realizem a campanha em etapas, dividindo a população pelas faixas etárias:
Cada secretaria municipal de saúde deverá definir seu calendário de acordo com sua capacidade operacional e de armazenamento dos imunobiológicos.
Ação de Bloqueio
- O objetivo é criar um bloqueio contra o vírus nas regiões mais vulneráveis sob o ponto de vista geográfico, diante da proximidade das áreas onde há surtos em Minas Gerais. O público alvo serão os habitantes com idades a partir de 9 meses até 60 anos, residentes nos municípios e localidades definidas pela secretaria para a ação. É essencial que os postos de saúde observem as contraindicações específicas para esta vacinação de bloqueio – explica Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde da SES.
Os 16 municípios que terão a ação de bloqueio estão recebendo notas técnicas com as orientações do Estado, além de estarem sendo convocados para uma reunião nesta quinta-feira, 26/1, em Miracema, para a discussão da estratégia de imunização.
A secretaria recomenda que os municípios realizem a campanha em etapas, dividindo a população pelas faixas etárias:
(de
9 meses a 9 anos e 11 meses);
(10
anos a 19 anos e 11 meses);
(20
a 29 anos e 11 meses);
(30
a 39 anos e 11 meses);
(40
a 59 anos e 11 meses);
entre os dias 28 de janeiro e 10 de março.
Cada secretaria municipal de saúde deverá definir seu calendário de acordo com sua capacidade operacional e de armazenamento dos imunobiológicos.
Ação de Bloqueio
As recomendações
referentes às contraindicações específicas para esta vacinação de bloqueio
estão sendo passadas pela SES aos municípios, não devendo afetar as orientações
do Ministério da Saúde para as demais regiões.
Para esta ação específica, são contraindicações: gestantes, nutrizes, pessoas com alergia a algum componente da vacina e alergia a ovos e derivados; pessoas com doença febril aguda, com comprometimento do estado geral de saúde; ou ainda pacientes com doenças que causam alterações no sistema de defesa (nascidas com a pessoa ou adquiridas), assim como terapias imunossupressoras - quimioterapia e doses elevadas de corticosteroides, por exemplo; indivíduos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico ou com outras doenças autoimunes; pacientes que tenham apresentado doenças neurológicas de natureza desmielinizante (Síndrome de Guillan Barrè, ELA, entre outras) no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina; pacientes transplantados de medula óssea; pacientes com histórico de doença do Timo; pacientes portadores de HIV; crianças menores de seis meses de idade.
Atenção especial às crianças
Para esta ação específica, são contraindicações: gestantes, nutrizes, pessoas com alergia a algum componente da vacina e alergia a ovos e derivados; pessoas com doença febril aguda, com comprometimento do estado geral de saúde; ou ainda pacientes com doenças que causam alterações no sistema de defesa (nascidas com a pessoa ou adquiridas), assim como terapias imunossupressoras - quimioterapia e doses elevadas de corticosteroides, por exemplo; indivíduos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico ou com outras doenças autoimunes; pacientes que tenham apresentado doenças neurológicas de natureza desmielinizante (Síndrome de Guillan Barrè, ELA, entre outras) no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina; pacientes transplantados de medula óssea; pacientes com histórico de doença do Timo; pacientes portadores de HIV; crianças menores de seis meses de idade.
Atenção especial às crianças
Crianças menores
de dois anos de idade que não tenham sido vacinadas contra febre amarela não
devem receber as vacinas tríplice viral ou tetra viral junto com a vacina
contra FA. O intervalo entre as vacinas deve ser de 30 dias. Nesta campanha de
bloqueio, não serão vacinadas bebês com idades abaixo de 9 meses de idade.
Imunização intensificada
Imunização intensificada
A imunização da
população nos municípios próximos às divisas das regiões onde há circulação do
vírus da forma silvestre da febre amarela é uma precaução adotada pela SES. Não
houve registro de casos autóctones (transmitidos dentro do estado) da doença
nas últimas décadas no RJ, que não se configura como uma região endêmica para
febre amarela. Portanto, não há recomendação para a vacinação da população em
geral. A orientação é para que as pessoas que planejam viajar para áreas onde
há comprovação da circulação do vírus procurem os postos de saúde para se vacinar
com, pelo menos, dez dias de antecedência. A vacina está disponível durante
todo o ano nos postos e unidades básicas de saúde e pode ser administrada a
partir dos nove meses de idade, sendo válida por dez anos. Quem já se vacinou
pela segunda vez - respeitando o intervalo de 10 anos - não deve se vacinar
novamente, uma vez que a imunidade já estará garantida.
RJ eleva nível de vigilância
RJ eleva nível de vigilância
Na última
quarta-feira, 18/1, a SES publicou nota técnica orientando a intensificação das
vigilâncias municipais para pacientes com sintomas característicos da febre
amarela. Para tornar o sistema de vigilância mais sensível, os casos suspeitos
foram definidos de acordo com o cenário de risco de cada um. As orientações
estão disponíveis aqui
Notificações de
casos suspeitos
Todos os
municípios do estado devem intensificar a vigilância, por meio de notificação
de todo evento suspeito, para que se possa fazer o diagnóstico de forma precoce
e a pronta ação dos serviços de saúde pública. Para todo o estado, a principal
orientação é informar casos de indivíduos residentes no RJ, com histórico de
viagem nos últimos quinze dias, e que apresentem os sintomas da doença. Em municípios
localizados nas divisas com os estados de MG e ES, as secretarias municipais
devem informar qualquer caso de pacientes que apresentem os sintomas. Todas as
orientações estão sendo remetidas às prefeituras e estão disponíveis para os
gestores de saúde e demais profissionais, além da população.
O que é Febre Amarela?
Há dois tipos de
febre amarela – silvestre e urbana. As duas são causadas pelo mesmo vírus e
causam a mesma doença, mas se diferem pelo vetor de transmissão. A urbana é
transmitida pelo Aedes aegypti e, de acordo com o Ministério da Saúde, desde os
anos 40, o Brasil não registra casos deste tipo da doença. Já a silvestre é
transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabeths, insetos de
hábitos estritamente silvestres. A febre amarela silvestre é endêmica em
algumas regiões do país, principalmente na região amazônica. Os sinais e
sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de
cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas
mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados),
insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
Trata-se de uma doença infecciosa febril aguda,transmitida exclusivamente pela
picada de mosquitos infectados.
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