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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

População de Campos sofre com a fumaça gerada pela queima de turfas


A queima de turfas, material orgânico cuja substância é formada pela decomposição de vegetais acumulados em terrenos alagadiços, e que, durante a seca o fogo que está debaixo da terra incendeia lentamente, tem causado transtornos a população de Campos que vem sofrendo com a forte fumaça.

O fogo, que já dura mais de um mês, só vai cessar com a vinda da chuva na região. “Esses locais vivem alagados e com essa seca severa a qual estamos enfrentando, as turfas pegam fogo facilmente e sozinhas e isso está acontecendo em todo o país. 

Não podemos fazer nada, somente esperar que chova o suficiente para alagar toda área”, informou o secretário de Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira.

Além de danos ao meio ambiente, a fumaça gerada pela queima das turfas gera desconforto e intoxicação, principalmente em crianças e idosos.

Henrique ainda pontuou que, embora o evento esteja acontecendo em várias partes do município, as localidades de Pernambuca, Ibitioca, Dores de Macabu e no Assentamento Pau Funcho, na Baixada Campista, registram os piores casos.

Quando iniciada a queima, o Corpo de Bombeiros Militar chegou a ser acionado e esteve em um dos locais de foco, situado numa propriedade particular em Ibitioca, fazendo trabalho de contenção, com criação de aceiros [espécie de valas no entorno da região que está sendo queimada] e jogando água onde foi possível. “Os bombeiros tentaram combater, mas a água acabou e o fogo voltou. Isso não adianta e só vai acabar com chuva forte”, frisou o secretário.

 Fonte: Ururau


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