A queima de turfas, material orgânico cuja
substância é formada pela decomposição de vegetais acumulados em terrenos
alagadiços, e que, durante a seca o fogo que está debaixo da terra incendeia
lentamente, tem causado transtornos a população de Campos que vem sofrendo com
a forte fumaça.
O fogo, que já dura mais de um mês, só vai
cessar com a vinda da chuva na região. “Esses locais vivem alagados e com essa
seca severa a qual estamos enfrentando, as turfas pegam fogo facilmente e
sozinhas e isso está acontecendo em todo o país.
Não podemos fazer nada,
somente esperar que chova o suficiente para alagar toda área”, informou o
secretário de Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira.
Além de
danos ao meio ambiente, a fumaça gerada pela queima das turfas gera desconforto
e intoxicação, principalmente em crianças e idosos.
Henrique ainda pontuou que,
embora o evento esteja acontecendo em várias partes do município, as
localidades de Pernambuca, Ibitioca, Dores de Macabu e no Assentamento Pau
Funcho, na Baixada Campista, registram os piores casos.
Quando
iniciada a queima, o Corpo de Bombeiros Militar chegou a ser acionado e esteve
em um dos locais de foco, situado numa propriedade particular em Ibitioca,
fazendo trabalho de contenção, com criação de aceiros [espécie de valas no
entorno da região que está sendo queimada] e jogando água onde foi
possível. “Os bombeiros tentaram combater, mas a água acabou e o fogo
voltou. Isso não adianta e só vai acabar com chuva forte”, frisou o secretário.
Fonte: Ururau
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