O racionamento de energia é inevitável e seu anúncio terá de ser
feito em um prazo máximo de 100 dias. Esta é a previsão de especialistas do
setor elétrico diante da falta de chuvas.
O atual nível dos
reservatórios e a previsão pluviométrica mostram que o volume de água
armazenada dos reservatórios não subirá o necessário para o Brasil superar o
período seco, que vai de maio a outubro.
Por isso, o
intervalo entre o final de abril e o início de maio é considerado o limite para
um anúncio oficial de racionamento. Entre especialistas, acredita-se que
a restrição deva ficar entre 10% e 20% da carga, mas há quem projete números de
5% a 30%, a depender do ritmo da atividade econômica nos próximos meses.
“Se continuar a
seca existente neste momento e se considerarmos as previsões de vazão do ONS
(Operador Nacional do Sistema Elétrico) chegamos até abril”, afirma a diretora
da Engenho Consultoria, Leontina Pinto.
A análise leva em
conta o limite mínimo de 10% no nível dos reservatórios proposto no mês passado
pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
O problema é que o
limite de 10% deveria ser alcançado no final do período seco, no último
trimestre do ano, e não no primeiro semestre.
“É um absurdo que o
órgão de monitoramento ainda não tenha decretado racionamento. Se tivesse
havido racionalização (de energia) em 2013, teríamos alcançado o objetivo de
redução de consumo. Mas hoje falamos de cortes equivalentes a 10% a 20% da carga
para que se tenha recuperação dos reservatórios”, afirma o diretor da
consultoria Thymos Energia, Ricardo Savoia.
Fonte: Tribuna On Line
Imagens extraídas da internet (Google Imagens)
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