Você sabia que...
Não devemos JAMAIS descartar, ou seja, jogar no lixo comum as pilhas e as baterias usadas, pois o RISCO DE CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE será drástico, devido, principalmente, aos vários elementos químicos contidos nesses produtos, totalmente NOCIVOS à nossa SAÚDE.
Veja como é a REAL situação do "e-lixo" no Brasil:
Devemos sempre DESCARTAR CORRETAMENTE o nosso "lixo eletrônico" de forma consciente e sustentável:
ATENÇÃO! ATENÇÃO! ATENÇÃO!
Caso a sua cidade NÃO POSSUA (ainda) um sistema de COLETA SELETIVA dos referidos "lixos" ou POSTOS AUTORIZADOS à recolherem esse tipo de material NOCIVO à saúde, procure imediatamente O Poder Legislativo (Câmara dos Vereadores) e proponha aos nobres edis que façam um PROJETO DE LEI, visando implantar no município à criação de LOCAIS (postos autorizados), em cada bairro, que visem receber/recolher esses produtos, no intuito primordial de vislumbrar SEMPRE à PRESERVAÇÃO do MEIO AMBIENTE (SUSTENTABILIDADE).
Sugestão:
Poderia ser disponibilizado também (pelo menos uma vez ao mês) na cidade e nos distritos, esse tipo de coleta, por uma equipe e veículo adequados para tal finalidade, mas, desde que os Órgãos Públicos competentes divulguem amplamente à população, através de meios oficiais de comunicação, referente ao(s) dia(s), horário(s) e local(is) onde seria(m) recolhido(s) esse(s) material(ais).
Exemplos de onde e como dar publicidade:
Nas sites oficiais da Prefeitura e da Câmara Municipal na Internet;
Pela TV Câmara da cidade;
Nos Perfis desses Órgãos nas Redes Sociais;
Programas de Rádios (AM e FM) locais;
Nos diversos Blogs da Cidade;
Por Veículos de Propagação de Publicidade;
Etc.
Todavia, visando um maior esclarecimento sobre o tema, o BLOG pesquisou e publica (abaixo) alguns trechos sobre esse importante assunto, diretamente relacionado à preservação de nosso Meio Ambiente:
GUIA PARA COLETA SELETIVA DE PILHAS E BATERIAS
(Minuta 27/07/00)
[...]
IV. EXPERIÊNCIAS NACIONAIS
IV.1 Rio de Janeiro
No Estado do Rio de Janeiro três iniciativas de coleta seletiva de pilhas e baterias foram implantadas. A primeira,
instituída em maio de 1998 pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) da cidade do Rio de
Janeiro, a segunda, em março de 1999, pela Associação dos Serviços Autorizados em Eletroeletrônicos do Rio
de Janeiro (ASAERJ) e a terceira, em junho de 1999, pela Associação dos Lojista de Foto e Imagem do Estado
do Rio de Janeiro (ALFIERJ).
No programa da COMLURB, foram selecionados 500 pontos estratégicos em logradouros públicos da cidade
(locais de maior circulação de pedestres) para a instalação de caixas coletoras especialmente destinadas a
receber as pilhas e baterias através da entrega voluntária pela população.
Devido a atos de vandalismo ou pelo
próprio desconhecimento da população sobre a finalidade de tais recipientes, dos 500 pontos planejados, apenas
251 cestas estiveram instaladas simultaneamente, sendo que em dezembro de 99 integravam a rede de coleta
178 cestas.
A quantidade de pilhas e baterias coletadas diariamente pela COMLURB aproxima-se dos 10 kg. O
material é acondicionado em tambores e armazenado adequadamente num galpão da COMLURB.
Deste estoque,
1.390kg foram destinados ao Aterro Industrial da Bayer, aterro especialmente implantado para a recepção de
Resíduos Perigosos (classe I).
Os custos desta coleta, assim como da destinação (R$ 500,00/t - quinhentos reais
por tonelada), têm sido até então assumidos pela COMLURB.
A ASAERJ é uma entidade sem fins lucrativos, cujo objetivo é buscar soluções para questões comuns às
empresas de serviço autorizado em eletrônica.
A iniciativa da associação contou com a implantação de uma
rede de coleta seletiva de pilhas e baterias formada inicialmente com a participação de 19 empresas, que
contam com uma caixa coletora na recepção de suas lojas.
O custo desta iniciativa foi absorvido pelas próprias
autorizadas participantes do programa, cabendo a ASAERJ, em contrapartida, os custos relativos ao treinamento
dos funcionários destas autorizadas, que são os responsáveis pelo trabalho de conscientização junto aos clientes
que buscam atendimento nas lojas.
A Associação também elaborou um prospecto explicativo para distribuição, com tiragem de 48 mil exemplares, abordando os problemas causados pelas pilhas e baterias.
Cerca de uma
tonelada de pilhas e baterias foram coletadas até julho 2000, com a rede estabelecida pela ASAERJ e estocadas
em galpão próprio pela associação.
As pilhas alcalinas estão sendo separadas dos outros tipos de pilhas e
baterias e serão encaminhadas para a Suzaquim, empresa recicladora instalada em Suzano (SP), licenciada pela
CETESB para processar este tipo de pilha.
O lote mínimo, economicamente viável para o envio ao Estado de São
Paulo é de 1 tonelada, e o preço cobrado pelo serviço é de R$ 981,00/tonelada.
A terceira iniciativa acima mencionada, foi promovida pela Associação dos Lojistas de Foto e Imagem do Estado
do Rio de Janeiro - ALFIERJ.
A ALFIERJ foi criada e desenvolvida dentro do modelo de associativismo, tendo
como objetivo ser reconhecida por seus clientes pela qualidade do atendimento, dos serviços e dos produtos. A
ALL PHOTO é a marca utilizada pelas associadas da ALFIERJ.
Entre os produtos comercializados pela rede de
lojas estão as pilhas e baterias e, sendo assim, em junho de 1999 a associação deu início a um projeto de
recolhimento destes materiais.
Instalou caixas coletoras em todas as 11 lojas que compõem a sua rede, e
através do sistema de malote da associação, com os serviços dos office boys que circulam entre as várias lojas
da All Photo, todo o material coletado passou a ser concentrado em uma única loja.
Segundo orientação
recebida da Comlurb, este material passou a ser depositado nos coletores da Companhia de Limpeza Urbana,
que inclusive forneceu folhetos que já eram usados em sua campanha.
Como a velocidade com que as caixas da
Comlurb foram sendo depredadas foi bastante intensa, determinados pontos acabavam sendo desativados,
dificultando o trabalho de repasse das pilhas e baterias.
Os funcionários foram sensibilizados em relação ao
projeto e se tornaram os propagandistas da causa.
Esta iniciativa foi totalmente custeada por cada uma das
lojas All Photo, que se tornaram referência para seus clientes, já que muitas vezes o motivo que os levavam às
lojas era exclusivamente para descartar as pilhas usadas nos coletores.
IV.3 IMPLANTAÇÃO
Um programa de coleta seletiva de pilhas e baterias pode ser implantado por iniciativa pública ou particular.
É
importante lembrar, que a implantação de um programa como este é constituído de uma dinâmica própria, com
atividades que estarão em constante modificação, como por exemplo a entrada ou saída de parceiros;
A instalação de cestas coletoras (em novos pontos e em substituição as possivelmente danificadas);
O processo de
sensibilização; etc.
A seguir são sugeridas algumas etapas para sua implantação:
* Definição da área de atuação/abrangência;
* Identificação da entidade gestora do programa;
* Identificação dos parceiros, apoio financeiro e/ou institucional;
* Capacitação de mão-de-obra para as atividades de coleta, segregação, acondicionamento e
armazenamento das pilhas e baterias;
* Identificação dos pontos de coleta;
* Definição da opção de destino final do material recolhido;
* Processo de sensibilização com data de lançamento da campanha de coleta;
* Instalação das cestas coletoras.
(ANEXO I)
INSTITUIÇÕES QUE PARTICIPARAM DOS GRUPOS DE TRABALHO RESPONSÁVEIS PELAS
DIRETRIZES DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DE PILHAS E BATERIAS.
ABINEE
ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) – Comissão de Meio Ambiente
Allphoto - Allphoto@uol.com.br
ASAERJ (Associação de Eletroeletrônicos do Estado do Rio de Janeiro)
Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro - Jaime.folescu@atl.com.br
ATL
Bayer - Fernado.altino.fa!@bayer.com.br
BRASILAMARRAS (Cia Brasileira de Amarras)
CENPES/PETROBRAS - Aires@cenpes.petrobras.com.br
CETEM (Centro de Tecnologia Mineral) - Lsobral@cetem.gov.br, Psoares@cetem.gov.br, Rsantos@cetem.gov.br
CIMA ( .....) - polita@montreal.com.br
CLIN (Companhia de Limpeza Urbana de Niterói)
COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) – Setor de Projetos de Meio Ambiente -
Cynthiab.comlurb@pcrj.rj.gov.br
Ecomarapendi - Eco@ecomarapendi.org.br
Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis - RJ (antiga Escola Técnica Federal de Química)
- Paulopassos@hotmail.com
FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) – Departamento de Controle de Poluição (DECON)
- cajinho@ax.apc.org
FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz) – Escola Nacional de Saúde Pública – Centro de Estudos da Saúde do
Trabalhador e Ecologia Humana - Sisinno@ensp.fiocruz.br
FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) – CTA/SESILab - Sesilab@ciet.senai.br
FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) – Gerência de Meio Ambiente -
Afragomeni@firjan.org.br
GRUPO KOMPAC
IBQN - Mfreire@ibqn.com.br, Karina@ibqn.com.br
Prefeitura de São Gonçalo – Secretaria de Meio Ambiente e Projetos Especiais
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – Superintendência de Projetos Especiais -
aasantos@educacao.rj.gov.br
Sociedade de Incentivo e Apoio ao Gerenciamento Ambiental –
SIGA - Joao.alfredo@concremat.com.br
UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) – Departamento de Engenharia Sanitária - Elmo@uerj.br
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) - Elen@nitnet.com.br
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) – Instituto de Química – Departamento de Química Analítica -
Julio@iq.ufrj.br, Julioaf@super11.net
[...]
Nunca se esqueça...
Imagens extraídas da Internet (Google Imagens)
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