A maioria das vítimas é de países
de média e baixa rendas. O cenário brasileiro preocupa, dizem especialistas,
que estimam um aumento da demanda por assistência em todo o mundo.
(imagem da internet, meramente ilustrativa) |
A cada ano, mais de 2 milhões de pessoas
morrem prematuramente devido à falta de tratamento para insuficiência renal,
alerta um estudo publicado hoje na revista The Lancet. As estimativas indicam
que, na melhor das hipóteses, só metade dos pacientes com insuficiência renal
no mundo recebeu tratamento em 2010. A previsão dos autores, pesquisadores da
Universidade de Sidney, na Austrália, é de que, até 2030, o número de óbitos
mais que dobre, alcançando 5,439 milhões, especialmente na Ásia.
Das 2,618 milhões de pessoas que receberam terapia renal substitutiva (TRS) em 2010, 78% foram submetidos à diálise. Do total de pacientes tratados, 92,8% residiam em países de alta e média rendas. Os 7,2% restantes viviam em nações de renda média-baixa e baixa. Nesse contexto, China, Índia, Indonésia, Paquistão e Nigéria chamam a atenção: menos de 25% dos doentes elegíveis para o tratamento não tiveram acesso a ele.
Vlado Perkovic, principal autor do estudo, explica que a razão para tamanha disparidade é econômica. Isso porque o custo da diálise varia de US$ 20 mil a US$ 100 mil anuais por paciente. O transplante, ainda que menos caro, é dificultado pela escassez de doadores universais e pela falta de infraestrutura.
As estimativas, baseadas em uma avaliação sistemática da prevalência de insuficiência renal em 123 países (93% da população mundial), sugerem que entre 2,3 milhões e 7,1 milhões de pessoas poderiam ter sobrevivido se tivessem tido acesso aos TRS em 2010. O cenário não é animador, visto que o número de doentes vai mais do que dobrar nos próximos 15 anos. Na Ásia, por exemplo, deve saltar de 968 mil em 2010 para em 2,162 milhões em 2030. Na África, de 83 mil para 236 mil.
Das 2,618 milhões de pessoas que receberam terapia renal substitutiva (TRS) em 2010, 78% foram submetidos à diálise. Do total de pacientes tratados, 92,8% residiam em países de alta e média rendas. Os 7,2% restantes viviam em nações de renda média-baixa e baixa. Nesse contexto, China, Índia, Indonésia, Paquistão e Nigéria chamam a atenção: menos de 25% dos doentes elegíveis para o tratamento não tiveram acesso a ele.
Vlado Perkovic, principal autor do estudo, explica que a razão para tamanha disparidade é econômica. Isso porque o custo da diálise varia de US$ 20 mil a US$ 100 mil anuais por paciente. O transplante, ainda que menos caro, é dificultado pela escassez de doadores universais e pela falta de infraestrutura.
As estimativas, baseadas em uma avaliação sistemática da prevalência de insuficiência renal em 123 países (93% da população mundial), sugerem que entre 2,3 milhões e 7,1 milhões de pessoas poderiam ter sobrevivido se tivessem tido acesso aos TRS em 2010. O cenário não é animador, visto que o número de doentes vai mais do que dobrar nos próximos 15 anos. Na Ásia, por exemplo, deve saltar de 968 mil em 2010 para em 2,162 milhões em 2030. Na África, de 83 mil para 236 mil.
Fonte: Correio Braziliense
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