Eles
não carregam cartas de amor, mas são protagonistas de um esporte com seguidores
em todo o mundo: a columbofilia.
(imagem da internet, meramente ilustrativa) |
Como
bem dizem os versos cantados por Maria Bethânia, eles cumprem o papel que lhes
dá o nome. Levaram uma carta de amor a uma tal mulher. Mas, nos dias atuais, os
pombos-correio quase não são usados para enviar recados.
Em um universo
grandioso de competições, vivem em um mundo glamoroso de viagens, prêmios e
muito, mas muito cuidado. Rotina de alimentação regrada, treino, local para
dormir, para cruzar, tudo sob os olhares atentos dos columbófilos.
O nome
estranho e difícil de falar nada mais é do que a denominação oficial dos
criadores de pombos. A arte, chamada de columbofilia, tem endereço certo em
Brasília, para onde já vieram centenas de prêmios e medalhas.
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É em uma ampla casa em Vicente Pires que o advogado Walter Achilles Rezende, 67 anos, cria 100 pombos. Os bichos também têm uma casa. Bem dividido, o pombal conta com um local arejado para guardar os grãos que alimentam as aves, cômodo para os machos, outro para as fêmeas.
E engana-se quem acha que a aparência é
igual à dos pombos que costumam ser vistos pelas ruas. São fortes, elegantes,
com pelos vistosos e parecem estar atentos a tudo que acontece em volta. Tanto
que sabem a hora que devem comer, quanto tempo podem voar e o momento que
precisam voltar para os “aposentos”.
Para isso, claro, é preciso um bom adestramento. Tudo começa com a definição do endereço. Assim, todo animal criado até o 60º dia de nascido em um determinado lugar sempre voltará para aquele mesmo local. Um dos pombos de Walter, por exemplo, foi solto em Ilhéus, na Bahia, ao amanhecer, por volta das 5h30. Às 18h30, chegou em casa, em Vicente Pires, Distrito Federal. “Eles são adestrados para pousar onde moram. Nunca na casa do vizinho.
Para isso, claro, é preciso um bom adestramento. Tudo começa com a definição do endereço. Assim, todo animal criado até o 60º dia de nascido em um determinado lugar sempre voltará para aquele mesmo local. Um dos pombos de Walter, por exemplo, foi solto em Ilhéus, na Bahia, ao amanhecer, por volta das 5h30. Às 18h30, chegou em casa, em Vicente Pires, Distrito Federal. “Eles são adestrados para pousar onde moram. Nunca na casa do vizinho.
O pombo-correio é um atleta
do céu. E vive em regime de atleta, com treino e alimentação corretos. Eles são
iguais a corredores e eu sou o técnico, preciso sempre saber qual a melhor ave
para cada competição”, explicou Walter, que cria os animais há 40 anos.
“Assisti a um filme sobre a Segunda Guerra Mundial e eles usavam um
pombo-correio para socorrer um soldado que estava sem trincheira, cercado de
inimigos”, lembrou, emocionado.
O adestramento começa logo no primeiro mês de vida. Com 30 dias, os pombos vão para o céu. O treino é basicamente assim: começam voando cinco minutos, são chamados a atenção se pousarem em um lugar que não deveriam, até aprenderem a descer no local e na hora previstos pelo criador. Os voos, nesse período, são livres. Aos quatro meses, o pombo começa a voar longas distâncias. É nessa fase que estão aptos a quase todas as provas e competições. Um dos problemas para os pombos são os gaviões, aves predadoras. Mas, felizmente, cerca de 98% dos pombos soltos voltam para casa sãos e salvos.
O adestramento começa logo no primeiro mês de vida. Com 30 dias, os pombos vão para o céu. O treino é basicamente assim: começam voando cinco minutos, são chamados a atenção se pousarem em um lugar que não deveriam, até aprenderem a descer no local e na hora previstos pelo criador. Os voos, nesse período, são livres. Aos quatro meses, o pombo começa a voar longas distâncias. É nessa fase que estão aptos a quase todas as provas e competições. Um dos problemas para os pombos são os gaviões, aves predadoras. Mas, felizmente, cerca de 98% dos pombos soltos voltam para casa sãos e salvos.
Foto: Correio Braziliense
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