Amanda defendeu o trabalho que vem realizando no município.
A
prefeita de Presidente Kennedy, Amanda Quinta Rangel, quebrou o silêncio e se
pronunciou ontem (14) sobre a reportagem veiculada no último domingo pelo
programa Fantástico, da Rede Globo de televisão.
Durante solenidade de
assinatura para autorizar as obras de pavimentação na comunidade de Areinha, a
chefe do executivo kennedense rebateu insinuações e defendeu o trabalho que vem
realizando no município. "Não
me incomodou nenhum pouco (a reportagem), porque tenho certeza do trabalho que
estamos fazendo durante esses dois anos e sei que a gente vai ter condições e
possibilidades de dar respostas em muitos outros lugares, não só na TV Gazeta,
na Record, em outros meios de comunicação. Tenho certeza que Presidente
Kennedy, daqui a algum tempo não vai sentir vergonha, nem vai se sentir
humilhado, pelo menos na gestão que a Amanda está fazendo até aqui. Vocês todos
sentirão orgulho."
Em
outro trecho do discurso a prefeita desafiou para que sejam encontradas
irregularidades em obras sob o seu comando. “Eu desafio hoje a qualquer pessoa
querer dizer que alguma obra ou licitação que está sendo feita tenha alguma
irregularidade. Não vou temer. Não vou deixar de enfrentar qualquer
dificuldade, não só essa, mais qualquer outra que vier. E vou está respondendo
a cada questionamento, por um simples motivo: não tenho nada a
esconder. Não tenho nada a me preocupar, porque tudo que estamos fazendo dentro
desses dois anos foi com muito trabalho, muita seriedade, com muita
transparência e com muita garra de poder fazer com que o povo kennedense tenha
orgulho de dizer que é de Presidente Kennedy”, afirmou.
Matéria
polêmica
A
declaração da prefeita é uma resposta à matéria veiculada no último domingo no
programa Fantástico da TV Globo. Segundo a reportagem dinheiro não falta em
Presidente Kennedy.
A cidade lidera o ranking nacional de arrecadação por
habitante, com R$ 30.164,78 por pessoa. É o que mostra um levantamento feito
pela Universidade de São Paulo (USP) a pedido do Fantástico. O valor
corresponde a 11 vezes a média brasileira de arrecadação em municípios, que
fica em torno de R$ 2,5 mil.
Na matéria a emissora informava que tanta verba
não se reverte em serviços para a população. A despeito do caixa farto, o cenário
é de ruas sem calçamento e falta de infraestrutura na saúde pública. A taxa de
analfabetismo é de 17,9% e a pobreza extrema atinge cerca de 9% dos habitantes,
de acordo com dados do IBGE.
Fonte: Folha do ES


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