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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

RJ registra cerca de três mil casos de esporotricose.




Cerca de três mil casos de esporotricose foram registrados pela Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro somente neste ano.

O fungo, que ataca gatos e cachorros, pode matar o animal e causar lesões graves na pele de humanos.

De acordo com a Vigilância Sanitária, de agosto de 2015 para cá, o Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman e o Instituto Paulo Dacorso Filho atenderam 5.144 animais contaminados, sendo 2.998 somente neste ano.

Do total de animais atendidos pelos dois institutos, mais de cinco mil eram gatos. Neles, a doença pode causar até a morte.

A esporotricose tem cura, e, para isso, é preciso ser diagnosticada o mais cedo possível por um veterinário.

A Vigilância Sanitária orienta aos donos dos animais observar feridas no rosto e nos membros de gatos e cachorros, além de sintomas como perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal.

Nas pessoas, a doença se manifesta com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida, geralmente nas mãos, nos braços, ou nas pernas.

A esporotricose é um tipo de fungo que ataca principalmente gatos e pode ser transmitida para pessoas.


A contaminação se dá pelo contato das garras do animal com material orgânico contaminado, como palhas, espinhos, solo e cascas de árvores.

A doença é transmitida para pessoas através de arranhões, mordidas e contato com a pele lesionada do animal contaminado.


Karol Assunção








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