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sábado, 15 de novembro de 2014

Brasileiro precisa trabalhar 2 meses para comprar novo iPhone


iPhone 6 e iPhone 6 Plus
(Foto: Divulgação)



Nesta sexta-feira, 14, as lojas brasileiras finalmente começaram a receber os tão esperados iPhone 6 e 6 Plus, novos modelos de smartphone da Apple. Como já dito aqui no Olhar Digital, os novos iPhones são os mais caros do mundo, seja na versão básica ou na top de linha.

Prova disso é que para conseguir comprar um iPhone 6 Plus de 128GB, o modelo mais caro dos lançamentos (R$ 4.400), um brasileiro que ganha um salário mínimo (R$ 724) precisaria descontar seis meses de trabalho. 



Já caso o usuário tivesse rendimento mensal de R$ 2.131,70, média apurada pelo IBGE em setembro, seria preciso desistir de dois meses de renda.



No modelo mais barato dos lançamentos, o iPhone 6 de 16GB (R$ 3.200), a quantidade de salários diminui, mais ainda é absurda. Um brasileiro que ganha um salário mínimo precisa de 4 meses e meio para adquirir o smartphone. No caso de uma pessoa com o rendimento mensal de R$ 2.131,70, o número cai para um mês e meio de renda.



Por que o iPhone é tão caro?


Em primeiro lugar, é preciso levar em conta os impostos que o iPhone é tributado. O aparelho não faz parte da MP do Bem, incentivo fiscal que isenta o PIS e COFINS dos eletrônicos. Somente smartphones de até R$ 1.500 tem as alíquotas reduzidas para zero. Além disso, o aparelho da Apple precisa entregar ao governo federal taxas de ICMS e IPI.

A Apple não divulgou a tributação que os novos aparelhos receberam, no entanto, para efeito de comparação, quando o iPhone 5S chegou ao país por R$ 3.600, a empresa da maçã disse que somente R$ 484 eram destinados a tributações do governo.

Outra explicação para os altos valores dos iPhones ainda parece ser ignorado por muitas pessoas. Trata-se da margem de lucro dos canais de distribuição, como a própria Apple Store ou grandes magazines. Além de não condizer com as margens de outros países, o Brasil ainda parece ser o único país em que a lei da "oferta e procura" é seguida à risca.








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