O Globo
RIO - Os
garis, que estão em greve desde a sexta-feira, terão uma audiência com a
Comlurb nesta quarta-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Nesta
audiência os trabalhadores vão decidir se aceitam a proposta da prefeitura ou
se permanecem em greve. A categoria reivindica aumento de 40%, além de
reposição da inflação no período (março de 2014 a março de 2015) e acréscimo no
adicional de insalubridade. A Comlurb oferece 3% de reajuste.
O salário inicial
de um gari do Rio hoje, com benefícios e adicional de insalubridade, chega a R$
2.140, contra R$ 1.688 em São Paulo (para varrição) e de R$ 1.700 em Belo
Horizonte.
Nesta
quarta-feira completa seis dias de greve dos garis. Na terça-feira os garis
fizeram uma manifestação no Centro do Rio. Um grupo tentou agredir um homem que
empurrava uma lixeira da companhia e, segundo eles, era morador de rua. Um
policial que acompanhava a manifestação impediu a agressão. Segundo um dos
líderes da greve, o gari Bruno Coelho de Lima, a Comlurb estaria contratando
por R$ 150 moradores de rua e adolescentes para substituir os grevistas. A
Comlurb nega a acusação.
Na
tentativa de minimizar o problema em toda a cidade, a Comlurb contratou
empresas terceirizadas que fornecem mão de obra e caminhões. A companhia gastou
R$ 3 milhões somente com a T&F Consultoria em Recursos Humanos Ltda, para
serviços de limpeza urbana. A Comlurb também contratou duas empresas de
segurança privada por mais por R$ 328 mil para fazerem escolta armada de garis
que não aderiram à greve. Segundo a empresa, as ameaças têm sido constantes
desde sexta-feira.
Fonte: extra.globo.com
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