O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje, durante audiência na Câmara dos Deputados,
que acredita que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não acabará. “Eu
acredito que os recursos do Fies este ano não diminuirão, serão [no mínimo] os
mesmos do ano passado”, acrescentou.
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Levy defendeu que, por envolver recursos
públicos, o programa precisa se submeter a regras de qualidade. “Acho que
nenhum estudante se surpreende quanto às exigências e sobre as normas pois
trata-se de dinheiro público. Não pode ter zero em português, por exemplo, para
ter direito ao programa”, disse.
Outro motivo, segundo ele, para o governo ter
feito mudanças no programa, é que o governo constatou que o número de alunos
nas faculdades privadas não aumentou. No entanto, cresceu o número
de bolsistas.
No fim de março, o governo anunciou a
seguinte mudança nas regras para melhorar o programa: o estudante que tiver
média inferior a 450 pontos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
não poderá se inscrever para uma bolsa do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Além da média mínima, o candidato não pode ter nota zero na redação. As
inscrições ao programa terminam amanhã (30).
Em fevereiro, foram abertas as inscrições
para novas adesões ao Fies, mas sem a obrigatoriedade da nota mínima. Era
preciso apenas ter feito o Enem para solicitar o financiamento.
Não estão
sujeitos a essa regra os professores do quadro permanente da rede pública
matriculados em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia.
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
Fonte: Agência Brasil
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