O Atlético
Nacional já decidiu o que fazer se for obrigado pela Conmebol a jogar a final
da Copa Sul-Americana contra a Chapecoense, mesmo após ter abdicado do título
depois do acidente que matou 71 pessoas no voo da equipe brasileira.
Segundo o
empresário brasileiro Luiz Taveira, que esteve no time de Medellín nesta
quinta, os dirigentes do clube colombiano avisaram a ele que vão entregar uma
eventual decisão em outra data.
"Eles
leram o regulamento e decidiram que se a Conmebol não aceitar a solicitação
feita por eles de entregar o título e o prêmio da competição para a
Chapecoense, e se tiverem que jogar em
outra data, vão entrar com um time sub-17 ou com o time profissional, e que
fariam quantos gols contra necessitarem", declarou Taveira.
De acordo
com o agente, as palavras são do diretor do Atlético Nacional, Victor
Marulanda. A reportagem perguntou ao empresário se poderia publicar os dizeres
do dirigente colombiano, e Taveira autorizou. "Pode sim, pois é a pura
verdade", definiu.
Ainda
conforme as palavras de Marulanda a Taveira, o time colombiano pretende ter uma
longa relação com a Chapecoense. "Eles disseram que vão procurar manter um
lanço de amizade com a Chapecoense pelos próximos seis anos para a completa
reestruturação da mesma. Que irão solicitar o uso do escudo da Chape para os
jogos. Saí de lá emocionado", avisou.
Nesta quarta, o
Atlético Nacional realizou uma cerimônia em seu estádio - onde seria a final da
Sul-Americana e na mesma hora da partida - em homenagem à Chapecoense e a todas
as 71 vítimas do voo que caiu na última terça-feira, próximo a Medellín.
Perderam a vida 19 jogadores, 16 membros da comissão técnica, oito cartolas, 21
jornalistas e sete tripulantes.
O Atlético Nacional
já avisou à Conmebol que quer abrir mão do título e entregar a taça à
Chapecoense. A entidade ainda não se manifestou.
Diego Garcia, do ESPN.com.br
Diego Garcia, do ESPN.com.br
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