Contato

Contato

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

PAINEL SOBRE FEBRE AMARELA: BONJESUENSE REPRESENTOU O MUNICÍPIO NA FIOCRUZ

FIOCRUZ: O bonjesuense Otávio Rangel representou a Secretaria Municipal de Saúde e a Vigilância Sanitária de Bom Jesus do Itabapoana no Painel Febre Amarela: Monitoramento de epizootias no Estado do Rio de Janeiro (auditório Museu da Vida).



Epizootia (do grego clássico: epi, por sobre + zoon, animal) é o conceito utilizado em veterinária e ecologia das populações para qualificar uma enfermidade contagiosa que ataca um número inusitado de animais ao mesmo tempo e na mesma região e que se propaga com rapidez.


A Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ com sede na cidade do Rio de Janeiro, tem por objetivo ''Promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico, ser um agente da cidadania. Estes são os conceitos que pautam a atuação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina''

Todavia, assistimos, ouvimos ou lemos a todo instante nos meios de comunicação de massa diversas notícias sobre o avanço da Febre Amarela em alguns Estados, fato esse que levou o nosso município a trabalhar incansavelmente na PREVENÇÃO dessa grave doença, vacinando a população e capacitando os profissionais da área de saúde / vigilância sanitária.

OTÁVIO RANGEL FALA AO BLOG

Em contato telefônico com Otávio Rangel, na noite de hoje (31/07) ele relatou ao Blog do Luciano Egidio (COM EXCLUSIVIDADE) que: “Durante todo o Painel sobre a Febre Amarela: Monitoramento de epizootias no Estado do Rio de Janeiro, foi insistentemente repetido por alguns palestrantes que estamos vivenciando um "surto" de FEBRE AMARELA SILVESTRE e que a última ocorrência de Febre Amarela URBANA no Brasil tem por registro o ano de 1942, o Estado do Acre"

Otávio Rangel – Representou o município de Bom Jesus do Itabapoana/RJ (Secretaria Municipal de Saúde / Vigilância Sanitária) no Painel sobre a Febre Amarela: Monitoramento de epizootias no Estado do Rio de Janeiro, ocorrido hoje (31/01) na FIOCRUZ.



BLOQUEIO

Otávio ainda nos relatou que as cidades fronteiriças do Estado do Rio de Janeiro foram orientadas a trabalhar no sistema de BLOQUEIO da Febre Amarela.


PODER EXECUTIVO MUNICIPAL

Vale ressaltar que, o Prefeito Roberto Tatu, o Vice-Prefeito Paulo Sérgio Cyrillo e o Secretário Municipal de Saúde Pedro Renato Teixeira Baptista, coadjuvados por uma equipe altamente técnica, não estão medindo esforços para proporcionarem ao povo bonjesuense o que existe de melhor em combate a Febre Amarela.

REUNIÃO COM O MINISTRO DA SAÚDE

O Secretário Municipal de Saúde Pedro Renato, recentemente teve uma reunião com o Ministro da Saúde Ricardo Barros, onde o ministro assumiu um compromisso com o secretário no intuito de ajudar a nossa cidade no que for preciso.

SAIBA MAIS SOBRE A FEBRE AMARELA



1º CASO REGISTRADO NO BRASIL

No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685, onde permaneceu durante 10 anos. A cidade de Salvador também foi atingida, onde causou cerca de 900 mortes durante os seis anos em que ali esteve. A realização de grandes campanhas de prevenção possibilitou o controle das epidemias, mantendo um período de silêncio epidemiológico por cerca de 150 anos no País.

OS 2 CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS

A febre amarela apresenta dois ciclos epidemiológicos de acordo com o local de ocorrência e o a espécie de vetor (mosquito transmissor): urbano e silvestre. A última ocorrência de febre amarela urbana no Brasil, foi em 1942, no Acre. Hoje, ainda se teme a presença da febre amarela em áreas urbanas, especialmente depois do final da década de 70, quando o mosquito Aedes aegypti retornou ao Brasil.

O CICLO SILVESTRE

Só foi identificado em 1932 e desde então surtos localizados acontecem nas áreas classificadas como áreas de risco: indene (estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Maranhão) e de transição (parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).



(1980 a 2004)

No período de 1980 a 2004, foram confirmados 662 casos de febre amarela silvestre, com ocorrência de 339 óbitos, representando uma taxa de letalidade de 51% no período.


PROGRAMAÇÃO / FIOCRUZ

Painel sobre a Febre Amarela: Monitoramento de epizootias no Estado do Rio de Janeiro


8h:30 - Credenciamento e café de boas vindas


9h - Mesa de Abertura

Nísia Trindade Lima - Presidente da Fiocruz

Márcio Garcia - Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis/SVS/MS

Alexandre Chieppe - Subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-RJ

Marco Menezes - Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde.


9h:30 - O Cenário da Febre Amarela no Brasil

Renato Vieira Alves - Unidade Técnica de Vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial / Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis / Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis/SVS/MS


10h:20 - Mesa Redonda: A Febre Amarela
       
Guilherme Franco Netto (VPAAPS/Fiocruz) – Moderador

Ana Bispo (IOC/Fiocruz) - O Vírus e o diagnóstico laboratorial

Goreti Rosa Freitas (IOC/Fiocruz) - Os vetores

Alcides Pissinatti (CPRJ/ SEA) - Os macacos
        
Juliana Arruda de Matos (INI/Fiocruz) - A doença e a vacina
        
Telma Abdalla (ENSP/Fiocruz) - Coleta de primatas: manejo de risco no campo


11h:40 - Procedimentos da vigilância de epizootias no Rio de Janeiro
         
Mário Sérgio Ribeiro - Superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental - (SES/RJ)


12h:30 – Almoço


13h:30 - Monitoramento de epizootias com a participação da sociedade

Marcia Chame (PIBSS/Fiocruz) - O Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo)


14h - Debate – Propostas para o monitoramento da febre amarela em primatas no Rio de Janeiro


15h – Encerramento



Local: Auditório do Museu da Vida - Fundação Oswaldo Cruz (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos - Rio de Janeiro)

Data: 31/01/2017

Período de inscrições: 24/01/2017 19:00 a 30/01/2017 16:00 

MOMENTOS PAINEL FIOCRUZ











O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A
VACINA DE FEBRE AMARELA


1º Você só estará PROTEGIDO se a vacina for ministrada 10 (dez) dias antes da viagem;

2º A vacina é contraindicada para:

> Crianças menores de 09 (nove) meses de idade;

> IMUNODEPRIMIDOS (Portadores de HIV; Transplantados; Portadores de Doenças Autoimunes; Lúpus; Doença alérgicas a ovo; Glutamato de Sódio; Sorbital; Eritromicina; Canamicina e Gelatina);

> IDOSOS (60 anos ou mais) EXCETO com solicitação médica;

> MULHERES QUE ESTEJAM AMAMENTANDO CRIANÇAS ATÉ 06 (seis) MESES DE IDADE (caso ocorra da vacina ser ministrada em lactantes, o aleitamento deverá ser INTERROMPIDO por 28 dias);

> DOENTES QUE ESTEJAM APRESENTANDO FEBRE;

3º A vacina é composta de VÍRUS VIVOS ATENUADOS DA FEBRE AMARELA, portanto, pode causar reações adversas, como: Dor no local da aplicação; Febre, Dor de cabeça; Dor muscular; Doença neurológica aguda; Encefalite; Meningite; Anafilaxia; Doença viscerotrópica aguda (podendo chegar a morte);


 Quem receber a vacina NÃO PODERÁ DOAR SANGUE até 4 semanas após a vacinação.


(FOTOS: Otávio Rangel ao Blog do Luciano Egidio)



OUTRAS FONTES:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/historico.php

http://eventos.fiocruz.br/evento/painel-febre-amarela-monitoramento-de-epizootias-no-estado-do-rio-de-janeiro




Nenhum comentário:

Postar um comentário