Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o serviço já realizou
cerca de 500 testes. Diagnóstico precoce é o principal foco da ação.
Um trailer,
embaixo do Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, na Zona Norte do Rio, chama a
atenção de quem passa por ali à noite. Uma parceria entre a Secretaria de
Estado de Saúde e o Laboratório de Pesquisas Clínicas de Aids da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) está realizando testes em horários alternativos, de 19h
às 23h, todas as quartas-feiras para pessoas que geralmente não tem tempo para
realizá-lo em outros locais ou outros horários.
Além de chegar à população com maior vulnerabilidade para a infecção, no trailer educadores sociais, conhecidos como “educadores de par” fazem parte do projeto, fazendo a abordagem inicial ao público, tirando dúvidas, além da distribuição de preservativos e materiais informativos. Quem recebe resultado positivo, no trailer, já tem uma consulta marcada no Hospital São Francisco de Assis para início do tratamento. Já foram realizados mais de 500 testes.
Além de chegar à população com maior vulnerabilidade para a infecção, no trailer educadores sociais, conhecidos como “educadores de par” fazem parte do projeto, fazendo a abordagem inicial ao público, tirando dúvidas, além da distribuição de preservativos e materiais informativos. Quem recebe resultado positivo, no trailer, já tem uma consulta marcada no Hospital São Francisco de Assis para início do tratamento. Já foram realizados mais de 500 testes.
- Nós já havíamos feito um trabalho semelhante no bairro um ano e meio antes,
em parceria com uma Organização Não Governamental de São Paulo. Com os bons
resultados obtidos no trailer, decidimos continuar esta ação, agora em parceria
com a Fiocruz, que está desenvolvendo pesquisas sobre Aids. Usar camisinha e
fazer o teste para detectar precocemente a doença é o que chamamos, atualmente,
de prevenção combinada e esta ideia é a que queremos passar à população. –
explica o técnico da Gerência de DST/ Aids, Sangue e Hemoderivados da
Secretaria de Estado de Saúde, Nelio Zuccaro.
Incentivo - O enfermeiro Dênis Silva, de 29 anos, foi ao trailer
pela segunda vez fazer o teste e não estava sozinho. Ao contar para o amigo, o
porteiro Luiz Paulo da Silva, Dênis falou da importância do teste para detectar
o vírus e de como o trailer é acessível para a realização do exame.
- Eu sou profissional de saúde e sei o quanto é importante o acolhimento ao paciente. Aqui no trailer eu me sinto muito seguro e isso é fundamental para que mais pessoas façam o teste. Incentivei o meu amigo e quero levar mais pessoas – disse.
População infectada desconhece diagnóstico - Segundo estimativa do Ministério da Saúde, das pessoas que possuem HIV, que representa 0,6% da população, 40% convivem com a doença hoje, muitas delas sem saber. Isso é possível porque o vírus pode permanecer durante anos no organismo de uma pessoa sem que ela sinta nenhum sintoma.
Fonte:
Portal do Governo do Estado do RJ.
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