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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Plano de Cargos e Salários do servidor‏: projeto de lei aprovado

O líder do governo na Câmara, Mauro Silva, explicou que a categoria luta desde 2002 pela implantação do PCS.

A Câmara Municipal de Campos aprovou na sessão de quarta-feira (29) dois projetos de lei enviados pelo Executivo. As matérias, que dispõem sobre a revisão geral anual do artigo 37 da Constituição Federal (projeto nº 076) e a alteração do Plano de Cargos e Carreira da Prefeitura de Campos (projeto 077), geraram debate entre os vereadores.
O primeiro projeto teve votos contrários dos vereadores Marcão, Rafael Diniz, Fred Machado, José Carlos, Alexandre Tadeu e Dayvison Miranda. Já o segundo foi aprovado por unanimidade.
Líder do governo na Câmara, Mauro Silva, explicou que a categoria luta desde 2002 pela implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários. “A base do governo gostaria de conceder os dois benefícios, mas não será possível diante da crise econômica”, disse ele, destacando que a prefeitura concedeu 20% de aumento aos servidores nos últimos dois anos.
“O Executivo e a representação dos servidores estão de parabéns porque chegaram a um acordo num momento de dificuldades em todas as esferas de governo. O que fizemos foi aprovar a conquista do Plano de Cargos e Salários que, finalmente, sairá do papel. Foram criadas regras segundo as quais a cada dois anos de trabalho vários benefícios serão incorporados ao salários dos servidores, com aumento que chega a 30%. Houve uma discussão ampla com o os representantes do sindicato que por unanimidade escolheu esse caminho, com a fixação de uma data base para o mês de maio”, disse o presidente da Câmara, Edson Batista (PTB).
Para justificar o voto, o vereador Marcão disse que o projeto 076 fere a Constituição Federal, pois o artigo 37 prevê que o reajuste dos servidores deve ser anual e a prefeitura estaria fazendo com que os servidores escolham entre ter aumento ou a implantação do Plano de Cargos e Carreira.
Segundo o vereador Altamir Bárbara, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Sérgio Almeida, colocou em votação o reajuste anual ou o Plano de Cargos em assembleia extraordinária no dia 30 de março.
“Por entender que o Plano de Cargos é mais vantajoso, os servidores votaram a favor dele. Tem categoria que vai ter 30% de aumento com o plano e, por isso, voto com tranquilidade a favor do projeto”.
Líder do governo na Câmara, Mauro Silva, explicou que a categoria luta desde 2002 pela implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários. “A base do governo gostaria de conceder os dois benefícios, mas não será possível diante da crise econômica”, disse ele, destacando que a prefeitura concedeu 20% de aumento aos servidores nos últimos dois anos.
O vereador Jorge Magal propôs que o projeto fosse retirado de pauta por 48h, mas por ser em caráter de urgência, o presidente da Câmara, vereador Edson Batista, disse não ser possível por se tratar de matéria de urgência.
Já o vereador Kellinho lembrou que em 2002 a Câmara de Vereadores aprovou o Plano de Cargos, mas o mesmo não foi implantado. “O servidor vai ter o tão desejado Plano de Cargos, mesmo com a receita do município despencando de R$ 2,5 bilhões para R$ 1,5 bilhão”, acrescentou a vereadora Auxiliadora Freitas.
O projeto muda a data base dos servidores de março para maio. Já a votação do Plano de Cargos e Carreira ocorrerá em 90 dias.
Benefícios aos servidores mais antigos
Os vereadores Abdu Neme (PR) e Thiago Virgílio (PT do B) ressaltaram que o projeto contempla os servidores mais antigos. “Aumento de trabalhador ninguém tira, isso é lei. O importante foi que o servidor, mais os inativos, aposentados e pensionistas terão benefícios como a progressão salarial após a implantação do Plano de Cargos. E o sindicato aprovou a proposta do secretário por unanimidade em assembléia extraordinária”, concluiu Abdu Neme (PR).
Fonte: Campos 24 horas



Contas de luz poderão ter reajuste adicional de 33%

Ministério de Minas e Energia aguarda avaliações que estão sendo feitas pela Aneel.



O susto do aumento de 40%, em média, das tarifas de energia no primeiro trimestre mal passou e o consumidor poderá enfrentar um novo “tarifaço” pela frente. Segundo levantamento feito pela consultoria PSR (consultoria mais reconhecida do mercado de energia) há um passivo existente no setor elétrico de cerca de R$ 64 bilhões, fruto principalmente da crise de energia, ainda a ser pago.
De acordo com relatório da consultoria distribuído ontem a clientes, esse custo adicional é relativo a eventos do setor cujo impacto ainda não foi reconhecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, a maior parte desse montante ainda não teve a sua alocação definida, ou seja, se será pago pelo Tesouro ou diretamente nas contas de luz, via repasse tarifário.
Com o ajuste fiscal em curso pelo governo, a tendência é que os consumidores arquem com a maior parte dessa fatura. Tudo indica, porém, que o repasse será parcelado em vários anos.
Se todos esses custos fossem incorporados de uma só vez à tarifa de energia em 2015, já considerando a bomba tarifária de 40% nos primeiros três meses do ano, haveria um reajuste adicional de 33% na conta de luz dos brasileiros.
A maior parte dos custos extras analisados pela PSR ainda é relacionada à polêmica Medida Provisória 579/2012, da renovação das concessões. Dos R$ 63,8 bilhões calculados pela consultoria, R$ 27,6 bilhões são referentes a indenizações de ativos de transmissão e geração.
Sobre os ativos de transmissão anteriores a 2000, e cuja concessão foi renovada no âmbito da MP 579/2012, o total de indenização ainda a ser paga soma R$ 17,9 bilhões, de acordo com laudos contratados pelas transmissoras.
No caso da geração, há concessões de Cesp, Cemig e Copel que vencem em julho deste ano. Além disso, há um pleito de indenização extra feito pelas subsidiárias da Eletrobras. Considerando os laudos já apresentados por Cesp, Cemig e Chesf, o valor é de R$ 9,7 bilhões. Ainda não foram apresentados os pedidos de indenização de Furnas, Eletronorte e Copel.
Mesmo que a Aneel reconheça um valor diferente daquele pleiteado pelas geradoras e transmissoras, possivelmente uma cifra menor, o montante terá que ser bancado pelo governo ou diretamente pelo consumidor.
“Não sabemos como isso será pago, se o governo vai tirar dinheiro do Tesouro ou se será via repasse tarifário”, disse Priscila Lino, diretora da PSR. “Uma hipótese é que, dado que o governo colocou as indenizações já acertadas dentro da CDE [conta de desenvolvimento energético, encargo do setor repassado à tarifa de energia], é capaz de esses gastos virem a aparecer como aumento da CDE nos anos seguintes.”
Outro custo adicional calculado pela consultoria vem da insuficiência de recursos recolhidos do sistema de bandeiras tarifárias, que entrou em vigor neste ano. Nas contas da PSR, haverá um déficit de R$ 4,8 bilhões entre os custos variáveis das distribuidoras e os recursos aportados via bandeira tarifária para o período de março a dezembro. Considerando que em janeiro e fevereiro o valor não compensado pelo recolhimento das bandeiras foi de R$ 1,3 bilhão, o total ainda a ser repassado ao consumidor relativo a 2015 chega a R$ 6,1 bilhões. A cifra deverá ser reconhecida nos reajustes tarifários.
O Instituto Acende Brasil, centro de estudos do setor elétrico, também avalia que o valor reservado para as bandeiras tarifárias não será suficiente para cobrir as despesas com a geração térmica necessária para garantir o abastecimento elétrico nacional este ano. “Louve-se o grande esforço feito pelo governo para implementar o realismo tarifário, mas ainda há um longo caminho a percorrer”, disse Claudio Sales, presidente da entidade.
Os dados da PSR incluem também o impacto da renegociação da dívida da Eletrobras com a Petrobras relativa aos custos de combustível para geração de energia nos sistemas isolados, principalmente na região Norte. Na ocasião, ficou acertado o pagamento de dívida de R$ 8,1 bilhões em dez anos, via CDE. Apenas uma parte desse valor foi incluída na CDE deste ano. O restante será aplicado no encargo cobrado nos anos seguintes.
Outra parcela bilionária dos custos extras do setor se deve ao déficit de geração hídrica. Em 2014, o prejuízo das geradoras hidrelétricas com o GSF [sigla em inglês para a medida da geração das usinas] foi de R$ 20 bilhões. A previsão para este ano é de uma perda ainda maior. Considerando o pleito das geradoras para que o governo “amorteça” parte desse impacto, já que uma parcela do déficit se deve à decisão extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de manter as térmicas ligadas, a PSR calculou o efeito de um auxílio ao segmento da ordem de R$ 10,5 bilhões.
Por fim, a consultoria fez uma estimativa do custo do plano de ação adotado pelo governo para garantir o suprimento de energia e descartar um racionamento este ano. Considerando três medidas (a importação de energia de Argentina e Uruguai; a manutenção da operação do parque termelétrico de Manaus e a contratação de energia de geradores a óleo combustível e diesel de grandes consumidores no horário de pico), o impacto seria da ordem de R$ 11,5 bilhões.
Com relação à contratação de energia de geradores a óleo, diesel e biomassa, cálculo feito pela comercializadora Safira Energia, a partir de volume de mil megawatts (MW) médios dessas fontes, indicou custo extra de R$ 702,6 milhões por mês. Considerando o período de maio a dezembro de 2015, o impacto na tarifa de energia seria da ordem de 5,06%.
O Ministério de Minas e Energia disse desconhecer o estudo da PSR. Sobre o pleito das geradoras hidrelétricas, o ministério informou, em nota, que “aguarda avaliações que estão sendo feitas pela Aneel”.
Fonte: Campos 24 horas


Justiça Cidadã promove palestra sobre violência obstétrica e parto humanizado

A psicóloga Gabriela Prado e a desembargadora Cristina Gaulia falaram sobre a humanização do parto (foto: Brunno Dantas/TJRJ)
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Não é incomum o cidadão se sentir lesado ao adquirir algum produto ou serviço. O problema é que, muitas vezes, sem conhecer seus direitos, não faz nada para reivindicar o reparo do dano. No ano em que se comemoram os 25 anos da Lei 8.078, conhecida como Código de Defesa do Consumidor, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) lançará uma série de matérias com o objetivo de orientar a população sobre os seus direitos nesta área. Inicialmente, falaremos sobre os Juizados Especiais Cíveis (JECs), que podem auxiliar no cumprimento da lei, e saberemos como recorrer a eles.                 
De maneira rápida, simples e gratuita, os Juizados Especiais Cíveis podem ajudar qualquer um a resolver dores de cabeça em relação a serviços prestados pelo setor privado e por algumas empresas do setor público ou que já pertenceram a ele. Aliás, a má qualidade de serviços como fornecimento de luz, água e esgoto estão no grupo que representa 70% dos processos julgados nos JECs, junto com telefonia, bancos e provedores de internet.
É importante dizer que os juizados somente podem receber causas que envolvam até 40 salários mínimos e, caso o valor seja maior, o consumidor deverá abrir mão do que exceder essa quantia. Além disso, em casos de até 20 salários mínimos, não é necessário ter um advogado para entrar com o processo, mas, se a empresa tiver um e, por isso, a pessoa se sentir coagida, pode pedir que o juiz nomeie um defensor público para auxiliá-la.
Para utilizar o serviço, é preciso procurar o JEC mais perto de casa e seguir alguns passos importantes: juntar o maior número possível de documentos para comprovar seus direitos; levar identidade e CPF e informar estado civil, endereço completo e profissão; ter os dados da pessoa ou empresa contra quem deseja reclamar (nome e endereço); e, se for o caso, indicar nome e endereço completo de até três testemunhas.
Para mais informações, clique no link e acesse nossa cartilha explicativa sobre os Jecs: http://goo.gl/zHoRuX
BS/MB
Notícia publicada pela Assessoria de Imprensa em 29/04/2015 20:01
Fonte: Poder Judiciário do Estado do RJ


25 anos do Código de Defesa do Consumidor: conheça os Juizados Especiais Cíveis

25 anos do Código de Defesa do Consumidor: conheça os Juizados Especiais Cíveis
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Não é incomum o cidadão se sentir lesado ao adquirir algum produto ou serviço. O problema é que, muitas vezes, sem conhecer seus direitos, não faz nada para reivindicar o reparo do dano. No ano em que se comemoram os 25 anos da Lei 8.078, conhecida como Código de Defesa do Consumidor, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) lançará uma série de matérias com o objetivo de orientar a população sobre os seus direitos nesta área. Inicialmente, falaremos sobre os Juizados Especiais Cíveis (JECs), que podem auxiliar no cumprimento da lei, e saberemos como recorrer a eles.                 
De maneira rápida, simples e gratuita, os Juizados Especiais Cíveis podem ajudar qualquer um a resolver dores de cabeça em relação a serviços prestados pelo setor privado e por algumas empresas do setor público ou que já pertenceram a ele. Aliás, a má qualidade de serviços como fornecimento de luz, água e esgoto estão no grupo que representa 70% dos processos julgados nos JECs, junto com telefonia, bancos e provedores de internet.
É importante dizer que os juizados somente podem receber causas que envolvam até 40 salários mínimos e, caso o valor seja maior, o consumidor deverá abrir mão do que exceder essa quantia. Além disso, em casos de até 20 salários mínimos, não é necessário ter um advogado para entrar com o processo, mas, se a empresa tiver um e, por isso, a pessoa se sentir coagida, pode pedir que o juiz nomeie um defensor público para auxiliá-la.
Para utilizar o serviço, é preciso procurar o JEC mais perto de casa e seguir alguns passos importantes: juntar o maior número possível de documentos para comprovar seus direitos; levar identidade e CPF e informar estado civil, endereço completo e profissão; ter os dados da pessoa ou empresa contra quem deseja reclamar (nome e endereço); e, se for o caso, indicar nome e endereço completo de até três testemunhas.
Para mais informações, clique no link e acesse nossa cartilha explicativa sobre os Jecs: http://goo.gl/zHoRuX
BS/MB
Notícia publicada pela Assessoria de Imprensa em 30/04/2015 17:51
Fonte: Poder Judiciário do Estado do RJ



ISP DIVULGA 10ª EDIÇÃO DO DOSSIÊ MULHER

Estado investe em ações sociais e unidades policiais especializadas.

Grande parte dos delitos cometidos contra as mulheres ocorre no espaço doméstico ou no ambiente familiar. Elas também são a maioria das vítimas em casos de estupro e lesão corporal dolosa. Nessas situações, os agressores são, na maioria dos casos, seus companheiros ou pessoas do convívio familiar. Essas constantações fazem parte da 10ª edição do Dossiê Mulher, divulgada nesta quinta-feira (30/4) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).

– O Dossiê é muito importante para a construção de políticas públicas para melhorar a situação da violência contra a mulher. Sem dados, isso não é possível. Nós acreditamos que não há níveis toleráveis de violência, principalmente a de gênero, que é especialmente covarde. Acho que essa é uma luta não só do poder público, mas também da sociedade. Temos que arrumar formas de mostrar que não suportamos mais isso – disse a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Cosentino, durante a divulgação da pesquisa.

Para ajudar na redução desses números, o Governo do Estado investe em programas sociais e na implantação de unidades especializadas. Para atender às queixas do público feminino, o Estado do Rio conta com 14 Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAMs) e 13 Núcleos de Atendimento à Mulher (NUAMs). A ideia é levar esse projeto para todas as delegacias legais. Além disso, o governo estadual vem desenvolvendo ações como o Via Lilás, projeto realizado pela Secretaria de Assistência Social em parceria com o Banco Mundial, SuperVia, Secretaria de Transportes e RioSolidario, que prevê a instalação de 93 totens interativos em estações de trem com informações importantes sobre violência doméstica. Até agora, 20 já foram implantados, reunindo 66 mil acessos desde que o programa foi criado, há menos de dois meses.

– A existência desses organismos por todo o estado, como as DEAMs, por exemplo, são fundamentais para o aumento das denúncias. As campanhas de conscientização e todo o aparato com atendimento diferenciado que existe à disposição dessas mulheres para que delatem situações de violência, como leis, núcleos e delegacias especializadas, centros de atendimento, serviços em hospitais, ajudam a empoderar a mulher – afirmou uma das coordenadoras do Dossiê, Andréia Soares Pinto.

A pesquisa comprova ainda que as vítimas do sexo feminino representam a maioria em oito dos 11 ítens analisados: lesão corporal dolosa (64%), estupro (83,2%), tentativa de estupro (91,3%), violação de domicílio (66,7%), supressão de documento (58%), calúnia/injúria/difamação (73,6%), ameaça (65,5%) e constrangimento ilegal (59%). E são minoria em homicídio doloso (8,5%), tentativa de homicídio (12,3%) e dano (49,9%). O detalhamento de alguns desses delitos mostra um percentual significativo de mulheres que são vítimas de violência doméstica e/ou familiar: lesão corporal dolosa (60,5%), ameaça (56,5%), violação de domicílio (42,1%), supressão de documento (42,4%), calúnia/injúria/difamação (40%), dano (48,4%), tentativa de homicídio (35,5%), estupro (31,3%), constrangimento ilegal (31,3%), tentativa de estupro (26,3%) e homicídio doloso (12,4%).

– O estudo é uma ótima ferramenta para traçarmos o diagnóstico da violência contra a mulher em cada região do estado e avaliarmos se as políticas de prevenção à violência são adequadas. A partir disso é que conseguimos elaborar ações e programas para diminuir as desigualdades entre os gêneros. É um trabalho contínuo de enfrentamento do problema e, nos últimos anos, estamos firmes nesse propósito – explicou a subsecretária de Políticas para as Mulheres, Marisa Chaves.

Redução nos números

O Dossiê Mulher 2015 verificou também a redução de alguns delitos relacionados à mulher. Durante o ano passado, houve uma diminuição de 3% no número de vítimas de estupro em relação a 2013. Das 5.676 vítimas desse crime, 4.725 eram do sexo feminino, 45,5% delas entre 0 e 13 anos de idade, ou seja, mais de um terço dos casos.

Os crimes de lesão corporal dolosa também diminuíram: 0,6% menos vítimas mulheres em 2014 do que em 2013. No ano passado, foram 56.031 mulheres vitimizadas, sendo 60,5% originadas por violência doméstica ou familiar – 51,7% delas foram agredidas por companheiros ou ex-companheiros, 2,6% por pais ou padrastos e 17,1% não tinham qualquer relação com o acusado.

As mulheres vítimas de homicídio doloso representaram, em 2014, 8,5% do total de vítimas desse tipo de crime no estado (420 mulheres mortas). De acordo com os dados do ISP, 12,4% delas morreram em situação de violência doméstica ou familiar; 31,4% tinham entre 18 e 34 anos e em 9,8% dos casos os autores eram os companheiros ou ex-companheiros das vítimas.



» Verônica Lopes

Fonte: Imprensa RJ


REDE ESTADUAL É PIONEIRA NA CRIAÇÃO DO CURRÍCULO BÁSICO

Medida contribuiu para que escolas atingissem as maiores médias do país.

O Estado do Rio é o pioneiro na criação de um Currículo Básico para toda a rede de ensino. Essa foi uma das principais ações desenvolvidas pela Secretaria de Educação no ano de 2011, marcado pelo início da implantação do novo Programa de Educação. 

A iniciativa contribuiu para que os colégios estaduais atingissem as maiores médias do país, segundo dados divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio de Teixeira), com base no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013. 

O projeto também auxiliou o estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): o Rio saiu da 26ª colocação, em 2009/2010, para a 3ª melhor nota de todo o país, em 2013/2014.

A construção de uma base curricular comum, que permita que estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país se orientem por um mesmo currículo, é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), até 2016. 

No Rio, o Currículo Básico é composto por 12 disciplinas da Base Nacional Comum, além de Resolução de Problemas Matemáticos, Produção Textual, Conhecimentos Didáticos, Formação Complementar, Fundamentos da Educação, Laboratórios Pedagógicos, Parte Diversificada e Práticas Pedagógicas.

O material tem papel central na política de ensino do estado, com o diferencial da participação ativa dos professores da rede em sua construção, em parceria com especialistas de universidades, considerando as diretrizes curriculares estabelecidas pelo Ministério da Educação.

Os conteúdos garantem o direito à aprendizagem e, ao mesmo tempo, reduzem a desigualdade entre as escolas, porque todos os alunos têm acesso ao mesmo padrão curricular. Segundo a subsecretária de Gestão do Ensino, Patrícia Tinoco, com o Currículo Básico, os docentes também têm orientações pedagógicas.

- A metodologia oferece interdisciplinaridade, indicações bibliográficas e recursos digitais. O Estado proporciona novos recursos para tornar as aulas mais dinâmicas - explicou a subsecretária.

Iniciativa unifica colégios do Estado

A professora Ana Carolina Rodrigues, que leciona Matemática no Colégio Brigadeiro Schort, em Jacarepaguá, afirma que a introdução do Currículo Básico foi benéfica para alunos e docentes.

Hoje, quando recebemos estudantes de outras unidades, temos a certeza que eles receberam o mesmo conteúdo - explicou a docente.

Ana Carolina lembra, ainda, que o Currículo Básico é de suma importância para os alunos do Ensino Médio que estão se preparando para o Enem e o vestibular.

O material traz as questões fundamentais que precisamos trabalhar com os alunos que farão avaliações importantes”, afirmou a professora.

O diretor do Colégio Ignácio de Azevedo do Amaral, no Jardim Botânico, José Rodrigues, afirmou que a introdução do material também permite com que os pais acompanhem a vida acadêmica dos filhos.

A ferramenta permite que informemos o que o aluno está aprendendo em cada semestre”, disse o diretor.




Fonte: Imprensa RJ

COPA UPP REUNIRÁ POLICIAIS E MORADORES

Policiais e população poderão participar da competição.


As comunidades atendidas por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) vão disputar um torneio de futebol no segundo semestre deste ano. Policiais e moradores de cada localidade estarão no mesmo time para a disputa da Copa UPP, anunciada no último fim de semana pelo Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude.

A Copa UPP será disputada por jovens com idades entre 18 e 29 anos. De acordo com o Governo do Estado, o torneio será realizado com recursos provenientes da Lei de Incentivo ao Esporte.

A ideia é que a competição ocorra anualmente e seja ampliada. A Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude tem a intenção de promover, já no próximo ano, o torneio também na categoria feminina e acrescentar modalidades como vôlei, basquete e handebol.

O Estado tem investido em infraestrutura para a prática esportiva dentro das comunidades com UPP. No dia 18 de abril foi inaugurada a Arena Santa Marta, no alto do morro. O espaço abriga uma quadra poliesportiva para prática de vôlei, basquete, futsal, entre outros esportes, e foi aprovado pelos moradores.

Unidade do CRJ em Duque de Caxias

A Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude informou que cinco Centros de Referência da Juventude (CRJ) foram reabertos, sendo que quatro estão situados em comunidades com UPPs: Jacarezinho, Cidade de Deus, Complexo do Alemão e Manguinhos. A unidade do CRJ de Duque de Caxias, localizada no centro da cidade, também já foi reaberto.

Fonte: Imprensa RJ

Rio 2016: termina nesta quinta prazo para solicitar ingressos para Olimpíadas


Quem quiser garantir presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano que vem, tem que correr: o prazo para fazer o pedido de ingressos e entrar no primeiro sorteio das entradas termina nesta quinta-feira (30), às 23h59. 
Nesta fase, o espectador precisa fazer um cadastro em uma plataforma virtual – o Portal de Ingressos do Rio 2016 –, listar as competições que pretende assistir, dentro do limite estipulado pela organização, e submeter seu pedido para concorrer ao primeiro sorteio, previsto para acontecer em maio. 
O resultado deste sorteio está previsto para sair em junho, informando ao espectador, por e-mail, quais solicitações foram atendidas e negadas, bem como o valor que será debitado no cartão de crédito apresentado no ato da solicitação. No total, serão vendidos 7,5 milhões de ingressos para 42 esportes olímpicos, incluindo as entradas para as cerimônias de abertura e encerramento.   
Cada espectador poderá requisitar ingressos para até 20 sessões diferentes – entre cerimônias de abertura e encerramento, provas de fases de grupo, provas classificatórias e provas valendo medalha –, e até seis ingressos por competição, dependendo da procura pela prova. As maiores procuras foram pelas cerimônias de abertura e encerramento e pelas finais de competições esportivas.  

Os preços variam de acordo com a categoria na instalação esportiva – de A a E, sendo A a mais cara – e da fase de disputa, como preliminar, quartas de final, semifinal e final. Entre as competições mais caras estão as finais do basquete masculino, do vôlei masculino e dos 100m do atletismo, que custam R$ 1.200 na categoria A.
Esta é a fase com maior disponibilidade de ingressos e possibilidade de parcelamento dos valores. Os esportes mais concorridos têm sido voleibol (masculino e feminino), futebol (masculino), basquetebol (masculino), tênis (masculino, duplas femininas e duplas mistas), natação (200m costas feminino, 100m borboleta masculino, 800m livre feminino e 50m livre masculino), atletismo (salto triplo feminino, 400m rasos masculino e 100m rasos masculino) e vôlei de praia (masculino).
O diretor de ingressos do Comitê Rio 2016, Donovan Reffari, informou que os moradores do estado do Rio lideram a procura por ingressos. São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Paraná vêm logo depois.
“Rio e São Paulo estão em uma disputa muito grande pelo primeiro lugar. E estamos muito felizes com a grande entrada de pedidos: já temos demanda de todos os estados brasileiros, para todos os 42 campeonatos mundiais”, declarou.
Entre as competições menos procuradas estão as finais de salto do hipismo, saltos ornamentais, hugby, canoagem velocidade, polo aquático e boxe. A cerimônia de abertura será no Maracanã, zona norte do Rio, no dia 5 de agosto. Os valores dos ingressos variam de R$ 200 a R$ 4,6 mil. A cerimônia de encerramento também ocorrerá no Maracanã e tem ingressos de R$ 200 a R$ 3 mil.
O futebol, que conta com cinco subsedes olímpicas, também oferece ingressos para as partidas que acontecerão em Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Salvador. Os tíquetes para os jogos de São Paulo não estão disponíveis. Segundo o comitê organizador, “o estádio para as sete sessões remanescentes (10 partidas) não foi definido, por isso essas sessões ainda não aparecem nos resultados de busca. Quando o estádio para essas sessões remanescentes forem definidas, nós enviaremos um e-mail para todos os cadastrados com maiores informações”. 








Cadastro
No cadastro, o interessado deve informar dados pessoais, como país de residência, CEP, endereço fixo, CPF, telefone fixo e celular, e-mail e criar uma senha. Depois de criar uma conta, o cadastrado deve acessá-la para confirmar as provas que quer assistir – para isso, é recomendável utilizar o calendário diário de provas e o mapa dos locais de competição para planejar as datas e locais em que pretende estar. Por fim, o espectador precisa informar a forma de pagamento (crédito, débito ou pré-pago) e de entrega dos ingressos (pelos correios ou retirada nas bilheterias).


Requisitos

Entre os requisitos para comprar os ingressos estão ser maior de 18 anos, ter um número de CPF válido, residir no Brasil e ter um cartão Visa – quem não tiver cartão de crédito desta bandeira poderá comprar ingressos através do cartão virtual pré-pago, que pode ser carregado através de boleto bancário, cartões de crédito ou débito de outras bandeiras e transferência bancária, ou em dinheiro, nas bilheterias físicas, que passam a funcionar em junho do ano que vem. Somente nesta fase, a compra poderá ser parcelada em até três vezes, ou em cinco para clientes do Banco Bradesco que tiverem o cartão requerido.

Etapas de venda de ingressos


De acordo com o comitê organizador, a ordem de envio dos pedidos não será considerada na ordem do sorteio: “todos os espectadores inscritos que enviarem seus pedidos concorrerão no sorteio com a mesma chance de sucesso. Os sorteios são aleatórios e realizados de forma digital por uma ferramenta já utilizada em outros eventos de grande porte. A auditoria de uma empresa independente chancela a idoneidade do processo”. 
Somente quando a fase de sorteio terminar é que os espectadores receberão e-mails informando quais pedidos foram atendidos ou negados. A previsão da organização é que este resultado saia no mês de junho, quando o valor final da compra será debitado do cartão informado.
A fase de inscrição para o segundo sorteio começa em julho, com data provável para divulgação dos resultados em agosto. Apenas aqueles que enviaram um pedido de ingressos para a primeira fase, tendo sido contemplados ou não, estarão aptos a concorrer na segunda fase. Quem não foi sorteado na primeira etapa terá prioridade no segundo sorteio.
Haverá, ainda, uma fase de venda de ingressos sem necessidade de sorteios. Em outubro, uma nova carga de ingressos, mais o que não foi vendido nos sorteios serão colocados à disposição dos torcedores no Portal de Ingressos, de acordo com sua disponibilidade. O interessado deverá selecionar a competição de sua preferência e efetuar a compra de imediato, com pagamento à vista.
As bilheterias serão abertas em junho de 2016, ofertando os ingressos que ainda estiverem disponíveis para venda direta nos guichês. Ainda não foram divulgados datas de abertura, locais e horários de funcionamento destes postos de atendimento.
Descontos
Cadeirantes e seus acompanhantes e brasileiros com mais de 60 anos que moram no país podem pagar meia-entrada em qualquer categoria. 
Estudantes, professores da rede municipal do Rio de Janeiro, obesos, pessoas com outras deficiências ou mobilidade reduzida têm o direito de pagar metade do preço da categoria mais barata de ingressos existente. 
Crianças com dois anos incompletos não pagam ingresso, desde que permaneçam no colo de seus responsáveis, ocupando o mesmo assento.
Criado em 30/04/15 15h12 e atualizado em 30/04/15 16h08 

Por Portal EBC, com informações de Flávia Villela, da Agência Brasil, e do Comitê Rio 2016


Fonte: EBC