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sexta-feira, 20 de maio de 2016

1º Casamento Legal Homoafetivo Coletivo de Vitória acontece neste sábado.


O evento é uma iniciativa da Defensoria Pública do Espírito Santo, em parceria com a Prefeitura de Vitória. 




Tárcio e Georgenes são sócios há oito anos. Mas a parceria deles é mais antiga em outro campo: o do amor. Agora, os dois fazem planos para além dos negócios e querem celebrar essa união de uma década com mais gente. Por isso, eles estarão entre os 11 casais que vão participar amanhã do 1º Casamento Legal Homoafetivo Coletivo, em Vitória.


“Queremos compartilhar nosso amor com familiares e amigos. Além disso, temos uma empresa juntos e precisamos cuidar desse patrimônio, resguardá-lo”, conta o empresário Tárcio Bastos, 29 anos, que é dono de um salão de beleza em Caratoíra, na Capital, junto com o noivo, Georgenes Muniz, de 32 anos.


O evento, que será numa casa de festas em Jardim da Penha, a partir das 10 horas, é uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado, em parceria com a Prefeitura de Vitória. A data foi escolhida como parte das comemorações do dia 17 de maio, que é o Dia Internacional de Combate à Homofobia.


A coordenadora de Direitos Humanos da Defensoria Pública Estadual e organizadora do casamento, Vivian Almeida, ressaltou a importância desse tipo de projeto. “Vai ser um momento em que os casais vão poder celebrar o amor e mostrar a consolidação do direito que eles adquiriram. Afinal, é um direito que deve ser respeitado”, comentou ela.


Polêmica

A divulgação do evento gerou polêmica na cidade, quando o vereador da Capital Davi Esmael fez críticas, em uma rede social, ao casamento homoafetivo coletivo dizendo que a iniciativa “ainda que seja legal, atinge a moral e a essência do modelo de família em que o casamento é uma instituição cristã entre homem e mulher, não sendo reconhecida qualquer composição diferente disso”.


Noivos já planejam aumentar a família

Quem não está nem ligando para as polêmicas são os noivos Tárcio e Georgenes, que já prepararam trajes idênticos para usar na cerimônia: calça social de cor clara, camisa estampada e gravata borboleta. Eles ainda vão celebrar mais, em uma festa para 150 pessoas e com 22 casais de padrinhos, em julho. “Nós, os noivos, vamos usar um terno escuro. E teremos uma drag queen para receber nossos convidados. Vai ser muito emocionante tudo isso.”


No final do ano, vão curtir a lua-de-mel em um cruzeiro pela costa brasileira. Depois, planejam aumentar a família. “Queremos adotar uma menina. Imaginamos que vai ser uma moreninha de cabelos cacheados. Já escolhemos até o nome: Maria Flor”, revela Tárcio.


A história dos dois começou há dez anos, quando Tárcio veio de Minas Gerais passar duas semanas de férias no Espírito Santo. Conheceu Georgenes em uma boate e não voltou mais para casa. “Foi amor à primeira vista mesmo. Os pais dele me adotaram aqui no Estado”.


Tárcio e Georgenes são sócios há oito anos. Mas a parceria deles é mais antiga em outro campo: o do amor. Agora, os dois fazem planos para além dos negócios e querem celebrar essa união de  uma década com mais gente. Por isso, eles estarão entre os 11 casais que vão participar amanhã do 1º Casamento Legal Homoafetivo Coletivo, em Vitória.


“Queremos compartilhar nosso amor com familiares e amigos. Além disso, temos uma empresa juntos e precisamos cuidar desse patrimônio, resguardá-lo”, conta o empresário Tárcio Bastos, 29 anos, que é dono de um salão de beleza em Caratoíra, na Capital, junto com o noivo, Georgenes Muniz, de 32 anos.


O evento, que será numa casa de festas em Jardim da Penha, a partir das 10 horas, é uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado, em parceria com a Prefeitura de Vitória. A data foi escolhida como parte das comemorações do dia 17 de maio, que é o Dia Internacional de Combate à Homofobia.


A coordenadora de Direitos Humanos da Defensoria Pública Estadual e organizadora do casamento, Vivian Almeida, ressaltou a importância desse tipo de projeto. “Vai ser um momento em que os casais vão poder celebrar o amor e mostrar a consolidação do direito que eles adquiriram. Afinal, é um direito que deve ser respeitado”, comentou ela.


PolêmicaA divulgação do evento gerou polêmica na cidade, quando o vereador da Capital Davi Esmael fez críticas, em uma rede social, ao casamento homoafetivo coletivo dizendo que a iniciativa “ainda que seja legal, atinge a moral e a essência do modelo de família em que o casamento é uma instituição cristã entre homem e mulher, não sendo reconhecida qualquer composição diferente disso”.


Fonte: A Gazeta









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