O evento é uma iniciativa da Defensoria Pública do Espírito Santo, em parceria com a Prefeitura de Vitória.
Tárcio e Georgenes são sócios há oito
anos. Mas a parceria deles é mais antiga em outro campo: o do amor. Agora, os
dois fazem planos para além dos negócios e querem celebrar essa união de uma
década com mais gente. Por isso, eles estarão entre os 11 casais que vão
participar amanhã do 1º Casamento Legal Homoafetivo Coletivo, em Vitória.
“Queremos compartilhar nosso amor com
familiares e amigos. Além disso, temos uma empresa juntos e precisamos cuidar
desse patrimônio, resguardá-lo”, conta o empresário Tárcio Bastos, 29 anos, que
é dono de um salão de beleza em Caratoíra, na Capital, junto com o noivo,
Georgenes Muniz, de 32 anos.
O evento, que será numa casa de festas
em Jardim da Penha, a partir das 10 horas, é uma iniciativa da Defensoria
Pública do Estado, em parceria com a Prefeitura de Vitória. A data foi
escolhida como parte das comemorações do dia 17 de maio, que é o Dia
Internacional de Combate à Homofobia.
A coordenadora de Direitos Humanos da
Defensoria Pública Estadual e organizadora do casamento, Vivian Almeida,
ressaltou a importância desse tipo de projeto. “Vai ser um momento em que os
casais vão poder celebrar o amor e mostrar a consolidação do direito que eles
adquiriram. Afinal, é um direito que deve ser respeitado”, comentou ela.
Polêmica
A divulgação do evento gerou polêmica
na cidade, quando o vereador da Capital Davi Esmael fez críticas, em uma rede
social, ao casamento homoafetivo coletivo dizendo que a iniciativa “ainda que
seja legal, atinge a moral e a essência do modelo de família em que o casamento
é uma instituição cristã entre homem e mulher, não sendo reconhecida qualquer
composição diferente disso”.
Noivos já planejam
aumentar a família
Quem não está nem ligando para as
polêmicas são os noivos Tárcio e Georgenes, que já prepararam trajes idênticos
para usar na cerimônia: calça social de cor clara, camisa estampada e gravata
borboleta. Eles ainda vão celebrar mais, em uma festa para 150 pessoas e com 22
casais de padrinhos, em julho. “Nós, os noivos, vamos usar um terno escuro. E
teremos uma drag queen para receber nossos convidados. Vai ser muito emocionante
tudo isso.”
No final do ano, vão curtir a
lua-de-mel em um cruzeiro pela costa brasileira. Depois, planejam aumentar a
família. “Queremos adotar uma menina. Imaginamos que vai ser uma moreninha de
cabelos cacheados. Já escolhemos até o nome: Maria Flor”, revela Tárcio.
A história dos dois começou há dez
anos, quando Tárcio veio de Minas Gerais passar duas semanas de férias no
Espírito Santo. Conheceu Georgenes em uma boate e não voltou mais para casa.
“Foi amor à primeira vista mesmo. Os pais dele me adotaram aqui no Estado”.
Tárcio e Georgenes são sócios há oito
anos. Mas a parceria deles é mais antiga em outro campo: o do amor. Agora, os
dois fazem planos para além dos negócios e querem celebrar essa união de
uma década com mais gente. Por isso, eles estarão entre os 11 casais que
vão participar amanhã do 1º Casamento Legal Homoafetivo Coletivo, em Vitória.
“Queremos compartilhar nosso amor com
familiares e amigos. Além disso, temos uma empresa juntos e precisamos cuidar
desse patrimônio, resguardá-lo”, conta o empresário Tárcio Bastos, 29 anos, que
é dono de um salão de beleza em Caratoíra, na Capital, junto com o noivo,
Georgenes Muniz, de 32 anos.
O evento, que será numa casa de festas
em Jardim da Penha, a partir das 10 horas, é uma iniciativa da Defensoria
Pública do Estado, em parceria com a Prefeitura de Vitória. A data foi
escolhida como parte das comemorações do dia 17 de maio, que é o Dia
Internacional de Combate à Homofobia.
A coordenadora de Direitos Humanos da
Defensoria Pública Estadual e organizadora do casamento, Vivian Almeida,
ressaltou a importância desse tipo de projeto. “Vai ser um momento em que os
casais vão poder celebrar o amor e mostrar a consolidação do direito que eles
adquiriram. Afinal, é um direito que deve ser respeitado”, comentou ela.
PolêmicaA divulgação do evento gerou
polêmica na cidade, quando o vereador da Capital Davi Esmael fez críticas, em
uma rede social, ao casamento homoafetivo coletivo dizendo que a iniciativa
“ainda que seja legal, atinge a moral e a essência do modelo de família em que
o casamento é uma instituição cristã entre homem e mulher, não sendo reconhecida
qualquer composição diferente disso”.
Fonte: A Gazeta
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